O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CONVITE A REFLEXÃO



 
"Dirijo este texto àqueles que fazem parte como eu desta parcela letrada da sociedade, notadamente, daqueles alojados no interior da Universidade, e que, para minha surpresa e decepção, vêm manifestando a intenção de votar em José Serra no segundo turno das eleições. Como estou escrevendo para pessoas que julgo estar sob o império da racionalidade, nem me vou ocupar de rebater os motivos e argumentos apresentados para não se votar em Dilma Rousseff, em uma das campanhas mais sórdidas, mais caluniosas, injuriosas e preconceituosas já levadas a efeito no país, com a participação decisiva do candidato Serra e da mídia golpista que o apóia, a mídia que medrou e engordou durante a ditadura militar, campanha só comparável àquela de 1989, que levou ao poder o queridinho das elites brancas da época: o caçador de Marajás, Fernando Collor, (e todos sabem no que resultou aquela aventura amparada em retórica e práticas tão farisaicas, despolitizadoras e moralistas como as que embasam a atual candidatura tucana).

"Ainda está em tempo de romperem o silêncio!); uma candidatura que explora e acirra o preconceito contra os homossexuais ao espalhar em emails apócrifos e criminosos na internet a suspeita de que Dilma seria lésbica (e qual o problema se fosse, sabemos com que órgãos de seu corpo ela exercerá a presidência); uma candidatura que açula o preconceito contra o pobre e o nordestino, que como sempre são tomados pelas nossas elites de classe média como aqueles ignorantes, que não sabem votar, que votam com a barriga e não com o cérebro, mesmo que estejam votando por defenderem a continuidade do governo que de longe foi o que mais beneficiou estas duas populações (porque votar em defesa do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, é menos racional que votar em defesa dos lucros exorbitantes conseguidos pelos beneficiários do processo de privatização, inclusive os grandes grupos de mídia e do banqueiro que aposta sempre no Meu Banco, Minha Vida?); uma candidatura que faz das mentiras mais descaradas e das promessas mais fajutas a sua apresentação (toma para si feitos dos outros, copia programas das outras candidaturas, promete fazer o que sempre fez diferente quando esteve no poder).

"Claro que não vou perder meu tempo discutindo com vocês, que até agora não vomitaram e ainda continuam convictos do voto em Serra, argumentos de enorme racionalidade para não se votar em Dilma como: ela é um poste, ela matará criancinhas (repaginação sofisticada por Mônica Serra, como costuma ser toda repaginação de quem veste Daslu, a honesta Daslu, de conhecido enunciado anticomunista), ela roubou um banco, ela é assassina, ela vai fechar as igrejas, ela acabará com a liberdade de imprensa e outros argumentos ainda mais sofisticados como: “eu não fui com a cara dela”.

"Por respeito a vocês todos que acho não seriam capazes de acreditar nestas baboseiras, passo a tratar de uma única justificativa que me pareceu racional, apresentada para o voto em Serra: o sucesso do governo Lula, que todos admitem, até mesmo o candidato Serra que subiu na sua garupa em plena propaganda eleitoral gratuita, teria se dado por este continuar o modelo de gestão perfeito e vitorioso do príncipe dos sociólogos Fernando Henrique Cardoso (há longo email na internet defendendo este ponto de vista racional e respeitável), embora este tenha sido escondido sistematicamente das campanhas do PSDB desde que deixou a presidência seguido de um sentimento de alívio nacional e já vai tarde na maioria de corações e mentes, até nos de muitos dos que hoje esquecidos ou arrependidos tentam salvar o seu legado e resolvem votar em seu candidato.

"A grita e o arreganho de dentes, sem pejos, da mídia neoliberal no Brasil se deve ao fato desta identificar em Dilma não uma mera continuidade, mas um aprofundamento da visão nacional-desenvolvimentista em seu governo em relação ao governo Lula. A acirrada querela em torno dos destinos da Petrobrás, empresa símbolo das conquistas que o nacional-desenvolvimentismo de inspiração cepalina trouxe para o Brasil, assim como em torno dos destinos dos financiamentos do BNDES, que não podemos esquecer teve como seu formulador e primeiro Presidente Celso Furtado, torna claro que o que está em jogo nestas eleições não é a religiosidade ou não da Dilma, sua sexualidade, sua experiência administrativa ou seus “valores”, são de “outros valores de que se trata” (como a Marina e seus seguidores verdes, pelo menos os sinceros, foram cair numa armadilha dessas, como podem manchar uma trajetória de vida e política de anos se colocando a serviço de forças e interesses que parecem desconhecer, tudo por causa de quinze minutos de fama na Rede Globo, que a teria triturado com os mesmos argumentos vis e baixos com que faz com Dilma se ela efetivamente tivesse viabilidade eleitoral).

"Sabemos que desde que FHC aderiu às teses neoliberais, pois estas já estavam em germe em seu pensamento, como deixaremos claro a seguir, a crítica a esta centralidade do Estado, de seu papel como indutor de políticas cambiais, fiscais, de investimento, de distribuição de renda, de combate às desigualdades regionais e sociais, que alavancassem um desenvolvimento endógeno do capitalismo brasileiro, será a pedra de toque do discurso econômico do PSDB, por isso mesmo se aliando a um partido de extrema direita, o antigo PFL, agora DEM, com vagas formulações liberais, um baluarte na luta pelos interesses dos grandes grupos privados nacionais e internacionais em detrimento dos interesses nacionais.

"Desmontar o Estado, desmontar as empresas duramente criadas e conquistadas à duras penas com a acumulação de capital realizada pelas políticas nacional-desenvolvimentistas passou a ser a obsessão dos governos do PSDB, tendo em Serra um dos maiores entusiastas, a abrir seu sorriso cheio de gengiva sempre que batia um martelo e entregava o produto de anos de suor dos trabalhadores brasileiros para os capitais nacionais e internacionais, muitos de duvidosas origens, outros sendo agraciados com ajudas vultosas do BNDES para comprarem com dinheiro público e privatizarem o que era público.

"Para concluir, pois já me estendi além da conta, para que vocês meditem bem sobre o passo que darão ao entregar o país a um homem como José Serra, que a mídia que ele financia com dinheiro da educação, enquanto trata os professores de São Paulo a cacetetes e bombas de gás lacrimogêneo, diz ser o mais competente e preparado, convido vocês a ir ao Youtube e assistir um vídeo de uma entrevista dada por Serra ano passado, quando do auge da crise econômica, ao jornalista serrista e de conhecida história de adesão à extrema direita Boris Casoy, onde Serra aparece indisfarçadamente eufórico, com a possibilidade que a crise viesse acabar com a popularidade do governo Lula e facilitar as coisas para ele este ano. Para que sua vontade pessoal de ser Presidente se efetive, como bem diz Ciro Gomes, Serra pisa até no pescoço da mãe, e é capaz de torcer contra o país, que a população venha sofrer este não é um problema para ele, postura que parece ser de muitos de vocês companheiros que resolveram votar em Serra, desde que suas razões particulares justifiquem um voto que pode significar o retorno à miséria de amplos setores da sociedade brasileira, mas vocês têm este direito, votem e depois durmam o sono dos justos.

"Mas esta entrevista explicita o desastre que teria sido se ao invés de Lula, de Mantega, das formulações furtadianas que eles representam, fosse o ninho tucano e sua teoria da dependência (dependência ao Norte, diria o pândego e arguto Paulo Henrique Amorim) que estivessem no poder. Serra, do alto de sua sabida arrogância e prepotência, tratou logo de desqualificar todas as medidas tomadas pelo governo Lula, com o riso cúmplice e hiênico do Casoy que arrematou que Lula estava fazendo diferente do que todo mundo estava fazendo nos países centrais do capitalismo (que petulância, como pode discordar do centro), ridicularizaram a fala do Presidente de que aqui a crise seria uma marolinha, e seria sim pois os fundamentos da economia brasileira eram outros bem diferentes da era FHC: tínhamos acumulado grande quantidade de reservas internacionais, ao contrário de perdê-las como com FHC, havíamos nos livrado do monitoramento e das restrições impostas pelos acordos com os organismos internacionais, havíamos pago a dívida com o FMI e Clube de Paris e Lula e Mantega não precisavam mais chamar a Brasília a senhora da mala do FMI a cada vez  que se precisava tomar uma decisão em matéria de política econômica, industrial, cambial, financeira, salarial, etc, ou seja, Teoria da Dependência gera o que a nomeia, não duvidem.

"Serra pomposo dizia: como reduzir impostos agora que todos os Estados querem preservar seu poder de investimento, como aumentar salários agora que eles tenderão a cair, como ampliar investimento no momento em que a arrecadação vai declinar. O sábio, o preparado Serra fez em São Paulo, o que faria no Brasil, aumentou impostos em plena crise, arrochou como sempre os salários (pergunte a um delegado de polícia de São Paulo o que ele acha do salário dele e porque o PCC só cresce), suspendeu investimentos, privatizou a Nossa Caixa, única empresa estatal que restava, rapidamente adquirida pelo governo federal através do Banco do Brasil, que saiu assim fortalecido da crise.
Quando viu o sucesso da política de Lula que, acima de tudo, conta com aquilo que Serra não tem e nunca vai ter: carisma e popularidade, indo a televisão convocar todos a continuar consumindo, explicando como só ele sabe fazer para a população porque era preciso manter o ciclo virtuoso da economia e não se deixar contaminar pelas nuvens negras profetizadas pelos urubólogos e urubólogas serristas de plantão na mídia e pelos próprios partidos da oposição, correu para copiar algumas medidas tomadas pela equipe econômica que ele havia chamada de inepta, que não tinha a brilhante trajetória de gestor econômico que ele tem.

"Façam isso, por favor, assistam a este vídeo, e se ainda assim quiserem entregar o Brasil a Serra, que o façam, mas minha consciência estará tranqüila, tentei fazer um esforço em alertá-los. Eu e o Brasil esperam que mudem de opinião e ele não vença, se  mesmo assim ele vencer vou torcer para que eu não venha a me divertir tanto quando encontrá-los, quanto me diverti meses após a posse de Collor, vendo os meus colegas coloridos que haviam votado no caçador de marajás e não no sapo barbudo com medo de perderem suas poupanças, reduzidos a CR$ 50,00 em suas contas. Assim como Collor, Serra sempre faz o que diz que não vai fazer, tenham cuidado. Abraço carinhoso a todos e um feliz e refletido voto para vocês e para o Brasil.

SOU GRATO A  Durval Muniz de Albuquerque Júnior, LEIAM todo o manifesto AQUI

Assista também a TV VI O MUNDO


5 comentários:

Anônimo disse...

Oi Aldo, às vezes eu acho que o Serra tem que ganhar mesmo. Moro no estado de São Paulo,e estou cada vez mais com raiva desta classe mérdia, eles dizem que não gostam de pagar impostos, mas são favoráveis a privatização de bancos eu tive que escutar que o preço do pedágio é condizente com a qualidade do serviço oferecido, ademais na Europa e EUA os pedágios também são caros. Escutei também que a educação está ruim pq tem professor vagabundo que fica faltando no serviço e que o professor ganha está de bom tamanho. continua

Anônimo disse...

A petrobras deve ser privatizada mesmo pq o governo desvia o lucro dela, depois esse povo vai num bazar ficar separando roupinhas velhas, costurando enxovaizinhos para os pobres e aliviam o peso da consciência, mas no fundo são cruéis eles gostam de se sentir superiores, não querem perder o status quo, continua

Anônimo disse...

Sabe aquele ditado se não vai pelo amor vai pela dor, eu já larguei mão que venha a N.O.M este pessoal merece!!!!!!!

infinitoamanajé disse...

Quando os heróicos Espártaco e sua mulher Varínia foram finalmente derrotados o serra daquele tempo, REJUBILADO, mandou crucificar a todos ao longo dos dois lados da via Ápia. Muitos milhares foram pendurados nas cruzes para exemplar aos transeuntes o que acontece com os insurretos, não pouparam nem as crianças. OS SONS DO SOFRIMENTO AINDA PODEM SER ESCUTADOS... Quem se lembra deles?
Tiradentes hoje é piada e página virada... Infelizmente "o desengano do cego é furar a vista". As mentes estão minuciosamente lavadas neurônio por neurônio desde (e antes) 1964. Serra e asseclas são "brain washeds" reptilianos instrumentos servis dos dominadores sionistas da casa grande imperial que nos oprime e quer nossa redução desde os castelos de Washington...

Ganhe quem ganhar DIAS TERRÍVEIS SE APROXIMAM.

Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato.

Anônimo disse...

Posso estar sendo pessimista, mas não acredito que a NWO permitirá que o Brasil venha a se desenvolver efetivamente tão cedo.......

Diante de tanta corrupção, será que alguém com boas intenções conseguiria governar esse país?

(Prefiro acreditar que nem todos sejam corruptos e que ainda existam pessoas idôneas e com amor pelo Brasil...mas...).

Eu votei em Plínio no primeiro turno, porque me pareceu o mais sincero, sem receio de falar certas verdades, expôs a todos.., Ademais, foi o único a propor a auditoria e suspensão da fraudulenta dívida externa... se não estou enganada...se tivesse ido para o segundo turno, votaria nele novamente.


Quanto ao último vídeo, tenho vários colegas graduados e pós-graduados no campo da educação que votarão em Serra ....na realidade, como foi dito acima, grande parte da classe média tem horror à pobreza, está se lixando para os mais carentes, quer manter essa distância , esse status.

Muitos deles estão convictos de que Serra seja o melhor "para eles"...o mesmo acontece em parte de minha família..


Mas a questão é: até que ponto quem está no governo efetivamente governa? Concordo com Saramago ao defender que a democracia que hoje temos é uma "democracia sequestrada"....não existe essa coisa chamada democracia...é ilusão.....

Excelente a postagem "Convite à Reflexão"....com vídeos esclarecedores..repassarei para o meus contatos hoje mesmo.

Grata.

Crispassos

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