O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

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sábado, 15 de agosto de 2009

Universidade de Nova York na oficina do Teatro do Oprimido


REFLEXÕES PARA SÁBADO DIRETO DO FAZENDO MEDIA
Universidade de Nova York na oficina do Teatro do Oprimido
Por Eduardo Sá, 15.08.2009

Parece uma aula, mas muito divertida. Essa foi a primeira impressão que tive na apresentação de uma oficina com alunas norteamericanas, que vieram à sede do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), no Rio, para aprender o método desenvolvido por Augusto Boal. As encenações, no dia 11 de agosto, encerraram uma semana de aprendizado junto aos curingas (artistas multiplicadores) Geo Britto e Bárbara Santos.

É o quarto ano consecutivo que o CTO recebe uma turma da New York University (NYU), que cursa a disciplina Theather of the Oppressed (Teatro do Oprimido) da Steinhardt School of Culture, Education and Human Developmente (Escola de Cultura, Educação e desenvolvimento Humano). Segundo Philip Taylor, diretor de teatro e professor responsável pelo projeto, essa relação se estabeleceu há 30 anos quando um pós-graduando da NYU conheceu o Boal numa atividade em Paris que, posteriormente, levaria o teatrólogo brasileiro à Nova York para dar um curso e estender seu modelo teatral pelo país afora.

A turma de 27 pessoas da NYU, composta por alunos de teatro, artes e drama-terapia, é em sua maioria de norteamericanas de Nova York, Los Angeles, Yale, Havaí, Houston e San Diego, mas conta também com a participação de pessoas da África do Sul, México e Inglaterra. Lauren Sutherland, estudante norteamericana, de 23 anos, ao relatar sua vivência na oficina, afirmou que “é um tipo de teatro muito difícil por ser político, mas a experiência foi ótima. Pena que só tivemos uma semana, o que torna tudo muito corrido, pois normalmente essas técnicas são ensinadas ao longo de seis meses”. Ela elogiou o Teatro-Fórum, uma forma própria e interativa de fazer teatro criada pelo CTO, que ainda não conhecia.

O professor, Philip Taylor, destacou que o Teatro do Oprimido é estudado “porque se trata de ajudar a comunidade, ajudar as pessoas nos seus problemas locais” e a escolha de vir ao Rio com os seus alunos se deu “pelo fato de ser o local de origem do Teatro do Oprimido”. As apresentações e projetos do TO têm um caráter pedagógico, induzindo as pessoas ao questionamento e à conscientização, visa transformar a sociedade a partir de iniciativas locais dentro de um contexto de intervenção política, daí o depoimento do professor.

Na apresentação pública, com entrada franca, os alunos da NYU representaram as cenas criadas durante a oficina. Ocorreram três, cada uma debatendo um tema de opressão, discriminação, dentre outros aspectos do nosso cotidiano. Primeiro, foi feito uma espécie de aquecimento, junto à platéia, durante a arrumação do cenário. Depois, feita a interpretação, os atores perguntam ao público: alguém tem alguma idéia de como poderia ser diferente? De como poderia mudar a situação? Então quem apresenta a alternativa entra em cena, refaz à sua maneira a peça e as pessoas vão conversando a respeito; vários atos são realizados num mesmo enredo. Os brasileiros presentes também fizeram suas intervenções, com os curingas traduzindo ao lado. Ao final, os aplausos também são dirigidos aos expectadores.

Os temas abordados foram: discriminação racial dentro de uma sala de aula; as barreiras religiosas ou de classe nas relações sociais; e a representação de um programa de auditório, satiricamente, mas num contexto em que um soropositivo é estigmatizado em seu tratamento. No desenrolar dessas histórias, você ouve, nas palavras dos curingas, o público ou os atores, reflexões do tipo: “os dois viram a verdade, mas de maneiras diferentes” ou “… mas é uma possibilidade”. Não há pré-determinações, tampouco formatos ou uma estética única, tudo vai sendo construído através do diálogo, na troca, relativizando também com o olhar do outro, uma bela demonstração de desenvolvimento do ser enquanto humano.

Durante os dias 3 e 11 de agosto, além da apresentação foram feitas também atividades externas para os alunos acompanharem o trabalho na prática e entenderem o contexto da realidade local. Participaram, junto a dois grupos populares do TO, de atividades no Manicômio Juciário Heitor Carrilho (antigo Frei Caneca) e no Hospital Psiquiátrico Jurujuba, nos projetos GTO-Liberarte e GTO-Pirei na Cenna, respectivamente. E no dia 6 foi exibido o filme “Jana Sanskriti, um teatro em campanha”, sobre o trabalho de um grupo indiano que desenvolve o TO, seguido de debate com os diretores Sanjoy Ganguly e Sima Ganguly.

Agora todos estão capacitados a multiplicar o Teatro do Oprimido nos seus locais de trabalho, pois a filosofia e seus métodos foram adquiridos. Levaram consigo também lições, muitas delas relacionadas aos direitos humanos, no meio da diversão, pois não faltou descontração.

Uma bela limpeza de memórias compartilhadas com nosso mundo. Sinto muito me perdoe te amo sou grato!

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