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Você cala a sua boca! Nós bombardearemos quem nós quisermos! Você está conosco ou está com os terroristas!
Seg, 17 Ago, 03h39
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou a guerra do Afeganistão de uma "guerra de necessidade" para defender os EUA contra outro possível assalto de terroristas que em 2001 lançaram os atentados contra Washington e Nova York. Obama disse que manterá a pressão militar norte-americana na Ásia Central, ao mesmo tempo em que eliminará gastos da defesa considerados um desperdício.
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Ele reiterou que a campanha dos EUA no Afeganistão não será fácil ou rápida e ressaltou que só colocará soldados em perigo quando for totalmente necessário. Obama também afirmou que deu aos militares uma missão clara e os equipamentos e meios para cumpri-la. Obama iniciou uma revisão do orçamento militar que inspecionará como a cúpula militar faz negócios com a indústria bélica. As informações são da Dow Jones.
"Vivemos tempos extraordinários. Caixões embrulhados em bandeiras, com soldados de 18 anos mortos numa invasão fracassada, ilegal e vingativa, desfilam ao longo da uma avenida de Wiltshire. A vitória no Afeganistão está próxima, diz o sardónico Gordon Brown. No programa Newsnight da BBC, o heróico polícia militar afegão, Malalai Joya, no seu inglês limitado, tenta contar ao público britânico que o seu povo está a ser reduzido a pedaços em seu nome: 140 aldeãos, na maioria crianças, na província de Farah. Para eles não há desfile. Não têm nomes nem rostos. A escamoteação do sofrimento das vítimas coloniais da Grã-Bretanha e da América é um artigo de fé dos meios de comunicação, uma tradição tão entranhada que não necessita de instruções.
A diferença hoje é que a maioria do povo britânico já não se deixa enganar. Os leitores fanáticos de jornais podem dizer "A determinação dos britânicos está a ser posta à prova" como se a Luftwaffe estivesse de novo no horizonte, mas as suas próprias sondagens (BBC/ITN) mostram que o descontentamento popular com as guerras no Afeganistão e no Iraque é mais profundo nas comunidades em que se recrutam adolescentes para ali combaterem. O problema com o público britânico, diz um major reformado do exército no Channel 4 News, é que precisa "de ser formado e educado". Claro que precisa, escreveu Bertolt Brecht em A Solução, explicando que o povo…
Perdera a confiança do governo
E só à custa de trabalhos redobrados
A poderia recuperar. Não seria mais fácil
Então que o governo
Dissolvesse o povo
E elegesse outro?
(mais) por John Pilger
sinto muito me perdoe te amo sou grato
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