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domingo, 30 de agosto de 2009
AOS MEUS NETOS COM CARINHO III
3ª parte
Crendices demais e conhecimentos de menos são os remos dessa galé.
TODA REPRESSÃO SE TRANSFORMA EM LATENTE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA.
Como não ser assim?
Quando olhamos para nossa mãe pela primeira vez, ela tem um sorriso único, especial e seus olhos estão cheios de compaixão, não sabemos de quem, o porquê, não sabemos, mas sentimos. Ela está cheia de memórias e recordações. De medo, ignorância de si, de nós e de quase tudo.
Nunca poderá jamais ocorrer a qualquer um de nós que esse medo não é “real”, foi implantado em determinado momento ancestral, e de mãe para filha vai passando através dos tempos... Não havia e não há como entender tantas ameaças além as da natureza e das memórias compartilhadas pela espécie.
O milenar prepotente intelecto religioso fincou raízes e sua mídia cuida ciosamente de nutri-lo.
Minha mãe não professava qualquer religião; desconfiava de embutidas manipulações.
Cresci ouvindo minha mãe dizer que nunca saímos da crise, dizia que era menina e já ouvia esta estória de “a culpa é da crise”. Uma instituição cíclica sempre muito bem conservada.
Há ainda hoje quem acredita que cartão de crédito é um bem naturalmente necessário, banqueiros são pessoas acima de qualquer suspeita, presidentes são sempre patriotas, não lava a cabeça e cobre espelhos e guarda tesouras em situação de tempestade, acha que os chips salvarão nossas vidas dos terroristas alienígenas, polícia é mais importante que educação, vacinas e diagnósticos em profusão são remédios para doenças inexistentes...
Paradigmas não nos fazem falta e não nos faltarão, pois fazem parte do arsenal de ilusões com que nos aterrorizam desde quando abrimos os olhos pela primeira vez... E quando os fechamos pela última...
E não há nada lá fora, mas é imenso o vazio dentro de nós do que é virtuoso e valoroso para todos.
Há, sempre houve o perfeito mundo novo e próspero disponível para a totalidade do seres humanos. Esse mundo está mantido totalmente encoberto pelo milenar poder ubíquo que nos domina com sua mídia lucrativa e nos aparta opressivamente em exploração. Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato!
Como reconhecer nossa condição perfeita e divina se o “Deus que nos criou” é onipresente, onisciente, incognoscível, vingativo e torturador?
Não foi assim que aprendemos? Temos aprendido.
É o que nos ensinam de pai para filho por gerações em todas as “civilizações”.
Um Deus lá fora, no alto, longe, que tudo sabe e a todos julga e pune ou premia. Imagine uma criança ouvindo isso. Imaginou? Lembrou?
Se aceitarmos estas idéias como verdade está aberto o tirânico programa para acreditarmos sem contestação em tudo o que está programadamente imposto há milênios pelas “autoridades”.
Os “herdeiros divinos” do poder até a atualidade.
Deus ou o nome que se queira dar a esta energia criativa inesgotável em permanente expansão que nos sustenta e as estrelas no céu infinito, é o amor em estado afetivo puríssimo, Ele não seria capaz de tal coisa.
É absoluto em sua justiça e justeza. É o TUDO do qual somos parte.
Somos seres criativos. Geramos freqüências de ondas eletromagnéticas em direção ao infinito e recebemos igualmente.
Essas interpenetrações comunicantes de ondas são alteradas em sua harmonia, se sofrem algum tipo de interferência que não seja amorosa.
Nossos pensamentos gerando freqüências de onda transmitidas em direção ao infinito 360° em ressonância, materializam-se, criam. Vão e vêm incessantemente.
Tanto para fora em direção ao infinito macro cósmico como para dentro em direção ao infinito micro cósmico no campo quântico perene de infinitas possibilidades.
Como nós somos o que pensamos, e, cada sentimento corresponde a uma transmissão de onda/pensamento e vice versa, somos espelhos uns dos outros e por isso mesmo do todo absoluto.
Uma teia tri dimensional, holográfica.
Somos formas do fracionamento do todo Divino em permanente interação e movimento. Estamos dentro de um quantum. O que está em mim está em você e está em todos nós como um todo pulsante e só os sentimentos e pensamentos amorosos geram a energia Divina que nos mantém em conexão com o bom e o bem eternamente. Esse é o perene estado natural de todos nós sem exceções.
Os movimentos inversos em desamor e desafeto em memórias e programações se repetindo ancestralmente desorganizam-no. “Onde há um problema, lá estamos nós...”.
O medo adoece, pois é a perda momentânea ou continuada da vibração harmônica afetiva amorosa que nos sustem.
(continuaremos...)
SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO!
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