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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Vinte bases militares dos EUA para cercar a Venezuela. E não pensem que não vai sobrar para toda a América latina...
Vinte bases militares dos EUA para cercar a Venezuela
por Manuel Alexis Rodríguez
Cartoon de Latuff.
Um total de 13 (treze) bases militares estado-unidenses, localizadas estrategicamente em países aliados de Washington, cercam actualmente a Venezuela. Com o acordo em matéria de "cooperação e assistência técnica em defesa e segurança", que a Colômbia assinará com os EUA nas próximas semanas e permitirá à tropa estado-unidense utilizar sete novas bases militares naquele país, este número será aumentado para 20 (vinte).
Os Estados Unidos cercaram militarmente a Venezuela. A Norte – o Mar Caribe – tem bases em Cuba, Porto Rico, Aruba e Curaçao. A Noroeste – América Central – tem bases em El Salvador, Honduras e Costa Rica, além da Escola das Américas no Panamá.
A Oeste tem três bases aliadas na Colômbia – Arauca, Larandia e Três Esquinas – e dentro em breve serão dez instalações militares. A Sul, os EUA manejam duas instalações no Peru e outra no Paraguai.
O único motivo pelo qual os Estados Unidos não construíram bases militares a Leste da Venezuela é porque desse lado o país limita-se praticamente só com o Oceano Atlântico.
América Central
Na República de El Salvador encontra-se a Base Militar Comalapa, um posto de Operações Avançadas (FOL, na sigla em inglês) utilizado para a monitoragem satelital da região e para apoio a outras bases. O seu pessoal tem acesso a portos, espaço aéreo e instalações governamentais.
Na República de Honduras está a Base Soto Cano, em Palmerola. É utilizada para práticas de radar e como estação, proporcionar apoio para treino e missões em helicóptero que controlam os céus e as águas região, cruciais em operações militares. Ali se gerou o golpe de Estado contra o presidente constitucional Manuel Zelaya.
Na Costa Rica possui a Base Militar Libéria que, como se localiza na parte continental da América Central, funciona como centro de operações durante negociações preliminares e confidenciais.
Quanto ao Panamá, ainda que não possua nenhuma base militar, funciona ali a Escola das Américas, actualmente denominada "Instituto de Cooperação para a Segurança Hemisférica", onde são treinados os mercenários estado-unidenses.
América do Sul
Na Colômbia, os norte-americanos contam com três bases militares. A primeira é a Base Militar de Arauca, concebida para "combater" o narcotráfico naquele país mas utilizada realmente como ponto estratégico para o controle da zona petrolífera, especialmente a da Venezuela.
Outra instalação é a Base Militar de Larandia, que serve como base de helicópteros dos EUA. Possui uma pista de aterragem para bombardeiros B-51, uma capacidade operativa que ultrapassa o território colombiano e permite uma cobertura para ataques a quase todo o Sul do continente.
A terceira base na Colômbia é a Base Militar Três Esquina, que serve para operações terrestres, heli-tácticas e fluviais, além de se haver convertido num ponto estratégico para ataques contra a guerrilha. Esta instalação é receptora permanente de armamento, logística e serve para o treino de tropas de combate.
A República do Peru tem duas bases militares estado-unidenses no seu território: Iquitos e Nanay. O governo diz que estas bases pertencem às forças armadas peruanas, mas foram construídas e são utilizadas por soldados estado-unidenses que operam na zona fluvial Nanay, na Amazonia peruana.
Na República do Paraguai encontra-se a Base Marechal Estigarribia, desde Maio de 2005 quando o governo dos EUA firmou um tratado com a administração paraguaia junto à cidade de Marechal Estigarribia, província de Boquerón, no chamado Chaco Paraguaio.
O Caribe
A principal e também a mais antiga é a Base Naval de Guantánamo, localizada próximo a Santiago de Cuba, a segunda cidade mais importante do país. Foi construída em 1903 e abrange uma área de 117,6 quilómetros quadrados, entre terra firme, mar, água e pântano, ainda que delimite uma linha costeira de 17,5 km.
Em Porto Rico, estado associado aos EUA, localiza-se a Base de Vieques, uma ilha adjacente de 35 km de comprimento. A base ocupa 70% do território da ilha. Anteriormente operava ali o Comando Sul, agora localizado em Miami. Vieques é agora utilizada para operações especiais e como quartel regional do exército, da marinha e das forças especiais.
Além disso, há outras duas instalações dos EUA: a Base Militar Rainha Beatriz em Aruba e a Base Militar Hatos em Curaçao. São utilizadas para a monitoragem satelital e como apoio para o controle de vigilância no Mar Caribe.
Mais sete bases
A decisão do Pentágono, o Ministério da Guerra dos Estados Unidos, de instalar novas bases em solo colombiano surgiu no mesmo momento em que o presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou a expulsão e desocupação da Base Militar e Aeronaval de Manta.
Esta instalação era o principal centro de espionagem electrónica do Pentágono na América do Sul, através de satélites. Era utilizada como plataforma logística de inteligência militar para executar as operações que se coordenam a partir do Comando Sul.
A nova administração Obama considerou que a prioridade era procurar outra localidade que tivesse as mesmas características de Manta, para assim poder manter a cobertura aérea da região.
O Ministério da Defesa colombiano enumera as bases:
* as aéreas serão Malambo, no departamento Atlântico; Palanquero, em Cundinamarca e Apiay, no Meta;
* as do exército serão Tolemaida, em Cundinamarca e Larandia, em Caquetá;
* as navais serão as de Cartagena e Baía Málaga, no departamento de Valle del Cauca.
Do mesmo modo, os Estados Unidos têm pretensões a instalar no futuro quatro base adicionais: uma em Alcântara, no Brasil; outra na zona de Chapare, na Boívia, uma mais em Tolhin, na província da Terra do Fogo, na Argentina; e a última na zona conhecida como a tríplice fronteira, localizada na fronteira do Brasil, Argetina e Paraguai.
Alegam os Estados Unidos que todas estas bases militares são centros de operações tácticas destinados a apoiar o que eles chamam de "segurança hemisférica", expressão relacionada com a velha Doutrina de Segurança Nacional de primeiro isolar e a seguir acabar com qualquer governo oposto aos interesses de Washington e do Pentágono. Como, por exemplo, o Governo Bolivariano da Venezuela.
17/Agosto/2009
O original encontra-se em http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=196282&lee=16
SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO
Esqueceu de incluir "... DIA DE LUZ FESTA DE SOL E A 4ª FROTA A NAVEGAR NO MACIO AZUL DOMAR..."
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Um comentário:
Dá nojo saber sobre a ocupação militar desses americanos ambiciosos. Ainda bem que a terra dá voltas...
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