Há pessoas na oldest royal rerptiliana Inglaterra. Humanos; façamos justiça e solene homenagem à...
Dame Cicely Mary Saunders, OM, DBE, FRCS , FRCP, FRCN (22 June 1918 in Barnet, Hertfordshire, England – 14 July 2005 at St Christopher's Hospice, South London, England) was a prominent Anglican, nurse, physician and writer, involved with many international universities. She helped the dying and terminally ill end their lives in the most comfortable ways possible.
She is best known for her role in the birth of the hospice movement, emphasizing the importance of palliative care
in modern medicine. At the time hospices were sanctuaries provided by
religious orders for the dying poor. They offered food, clothing,
shelter as well as minimal medical care.
Em 1967 a enfermeira inglesa (e posteriormente médica e assistente social) Cicely Saunders, inconformada com os sofrimentos físicos, psicológicos, espirituais, familiares, sociais e econômicos destes seres humanos, tomou a si a tarefa de cuidar dos mesmos, tratando-os de seus sofrimentos globais, isto é, do corpo, da mente e do espírito. A sua intenção era tornar digna e confortável a vida restante. Cicely Saunders fundou o St. Christopher’s Hospice em Londres e existe hoje em torno de 470 “Hospices” na Inglaterra, oferecendo hospedagem, acompanhamento em clinica e em domicílio (www.helpthehospices.org.uk)
“Dar mais vida aos dias do que acrescentar dias à vida” (C. Saunders)
Para entender a filosofia Hospice é interessante conhecer a sua história:
Durante a Idade Média, e até depois, as peregrinações dos cristãos aos lugares santos levaram as pessoas a se deslocarem por longas distâncias, caminhando por meses e até por alguns anos. No decurso de sua trajetória os peregrinos cansavam, adoeciam, passavam privações, eram maltratados e assaltados. Eram então recolhidos em casas chamadas “hospice” (que significa asilo, abrigo, refúgio), fundadas e dirigidas por religiosos cristãos. Aí os viajantes permaneciam tempo suficiente para se recuperar e seguir viajem ou eram cuidados até a morte.
Durante a Idade Média, e até depois, as peregrinações dos cristãos aos lugares santos levaram as pessoas a se deslocarem por longas distâncias, caminhando por meses e até por alguns anos. No decurso de sua trajetória os peregrinos cansavam, adoeciam, passavam privações, eram maltratados e assaltados. Eram então recolhidos em casas chamadas “hospice” (que significa asilo, abrigo, refúgio), fundadas e dirigidas por religiosos cristãos. Aí os viajantes permaneciam tempo suficiente para se recuperar e seguir viajem ou eram cuidados até a morte.
No século XX e particularmente após a II Guerra Mundial houve um grande avanço científico nos campos médico-cirúrgico, farmacêutico e na tecnologia de diagnóstico e apoio, e o exercício da medicina tornou-se progressivamente impessoal. O esforço para prolongar a vida por meios artificiais tornou-se uma obsessão científica. A tríade do ser humano – corpo, mente e espírito – foi ignorada, cuidando-se tão somente do primeiro componente.
O ensinamento bíblico do Eclesiastes 3,2: “há um tempo de nascer e um tempo de morrer”, foi completamente esquecido. Na avaliação dos resultados terapêuticos de doenças crônicas e fatais, passou-se a valorizar o tempo de sobrevida e não a qualidade de vida. Quando a evolução do processo mórbido desafiava e derrotava todas as intervenções terapêuticas, a equipe médica se retirava de campo deixando o doente entregue ao seu destino, pois nada mais havia a fazer. (FONTE)
Sinto muito, me perdoe, vos amo e sou grato.
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