Sonhamos com o mundo possível, que não tardará chegar, onde as pessoas se guiam
pelo amor incondicional e não ficam doentes de coisa alguma, e, quando
termina seu tempo de existencia espiritual encarnados neste planeta de rara beleza, retornam, na sua divina eterna infinitude energética em paz e alegria, em estado de graça, ao orgônico criador
campo quantico de infinitas possibilidades na crença do amor
incondicional e escolhas certas para o seu próprio bem e o bem de todos e
tudo eternamente. O Criador é o amor incondicional, não julga nem pune, ama incondicionalmente. O espírito, a única realidade, está sempre em estado de graça.
Crie um “ultimo casulo” de amor, atenção e carinho onde o seu idoso possa se preparar para “voar”, finalmente livre da doença que tem limitado a sua vida por tantos anos. Isto pode ser feito onde quer que o idoso esteja - em casa, na clínica ou no hospital. Depois soltar, liberar, ceder, permitir, desapegar e entregar...
CUIDANDO BEM ATÉ O FIM, do seu idoso com demência (Alzheimer ou doença similar) Judy Robbe – Harmonia de Viver, Belo Horizonte, MG, 2010.
A demência terá sempre um aspecto profundamente trágico, tanto para os portadores quanto para aqueles que são próximos. Existe, porém uma enorme diferença entre uma tragédia na qual as pessoas estão ativamente envolvidas e moralmente comprometidas, e a submissão cega e sem esperança ao destino.
Dr Tom Kitwood, 1997
Demência do tipo Alzheimer em fase avançada ou terminal.
Desde 1988 quando comecei a orientar as famílias sobre os cuidados diários do seu ente querido com Alzheimer, coordenado reuniões mensais, ministrado cursos e palestras sobre o assunto, tenho percebido a dificuldade das pessoas para discutir “finitude”. A elaboração desta cartilha vem ao término do meu curso de Tanatologia da SOTAMIG em 2010 e tem o objetivo de suprir uma falta de informações para as famílias que ao longo da doença se empenham tanto para aprender como lidar com as mudanças de comportamento no seu idoso e como manter a sua qualidade de vida, mas não conseguem enfrentar ou não sabem lidar com a fase final e morte.
Acompanhar uma pessoa com Alzheimer ao longo dos seus últimos anos é a uma tarefa árdua.
À medida que a doença avança você vai tomar cada vez mais decisões para o seu ente querido, algumas difíceis como o uso ou não de alimentação por sonda. Entre as mais profundas, são decisões que asseguram dignidade e conforto físico até o final da vida. A comunicação contínua com o médico e outros membros da equipe de saúde será fundamental.
Por muitas razões, este estágio da doença pode ser o mais difícil porque em geral o familiar principal já está esgotado e desiludido quando aos serviços disponíveis. Podem surgir idéias de “institucionalizar” que muitas vezes é vista como “falhar”, trazendo sentimentos de culpa. No caso da família disfuncional, é comum nesta fase, piorarem os conflitos familiares.
“Sonhamos com um mundo ainda por vir, onde não vamos mais precisar de aparelhos eletrônicos com seres virtuais para superar nossa solidão e realizar
nossa essência humana de cuidado e de gentileza. Sonhamos com uma sociedade mundializada, na grande casa comum, a Terra, onde os valores estruturantes se construirão ao redor do cuidado com as pessoas, sobretudo com os diferentes culturalmente, com os penalizados pela natureza ou pela história, cuidado com os espoliados e excluídos, as crianças, os velhos, os moribundos, cuidado com as plantas, os animais, as paisagens queridas e especialmente cuidado com a nossa grande e generosa Mãe, a Terra. Sonhamos com o cuidado assumido como o ethos fundamental do humano e como compaixão imprescindível para com todos os seres da criação”. (BOFF, Leonardo, 2000)
“O uso da expressão “paciente terminal” para indicar aquela pessoa com doença avançada e incurável não significa que nada mais há para se fazer.
Pelo contrário, é exatamente essa pessoa, no auge da sua fragilidade, extremamente dependente para as suas necessidades e, por vezes, com alto grau de rejeição social, que mais exige cuidado e assistência especializada. No período antes da morte, todas as suas funções vão declinando até haver uma falência orgânica total, para a qual qualquer medida para tentar reverter a situação é absolutamente inútil. É quando os cuidados paliativos entram em cena como a melhor e mais apropriada abordagem para o atendimento”. (Claudia Burlá e Lygia Py, ‘Manual dos Cuidados da Pessoa Idosa’ Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Brasília 2008)
CUIDADOS PALIATIVOS EM DEMÊNCIA
O termo “cuidados finais” significa cuidados da pessoa que se aproxima do final da sua vida. Porém, no caso de Alzheimer e demências similares pode ser difícil prever quando a pessoa se aproxima da morte. Ela pode apresentar sinais que sugerem estar muito próximo, mas de fato pode apresentar estes sinais durante muitos meses e até anos. Pode também parecer estar próximo da morte, melhorar e viver ainda por muitos meses.
Além disto, a pessoa com demência pode morrer de outra doença, como por exemplo, câncer ou doença cardíaca. Pode também sofrer de infecções ou outras comorbidades.
Por causa disto, a pessoa pode ser internada e chegar a falecer numa unidade hospitalar não especializada em cuidados da pessoa com demência.
Por todas estas razões, enquanto o conhecimento sobre cuidados ao final da vida tem melhorado muito ao longo da última década, especialmente em áreas como o câncer, muitas pessoas com demência ainda não recebem bons cuidados ao final da vida.
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Vos amo, sinto muito, me perdoe, sou grato.
Segue o jogo de infinitas possibilidades de crenças e escolhas, cuide-se bem. Cuide de sua alma divina e perfeita, treine praticar o amor incondicional, a única verdadeira razão para existirmos neste planeta de rara beleza.
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