O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

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sábado, 24 de outubro de 2009

OPINIÃO DE LUIZ CARLOS AZENHA

Discutindo a metáfora

Atualizado em 23 de outubro de 2009 às 12:40 | Publicado em 23 de outubro de 2009 às 12:24
por Luiz Carlos Azenha


Nem parece que vivemos no Brasil, um país com problemas gravíssimos que demandam algum tipo de composição política para resolvê-los. Até recentemente, não fazer nada servia à elite econômica do país. Não fazer nada implicava em administrar as demandas sociais de forma a fazer o menor número possível de concessões à grande maioria dos brasileiros.
Lula não rompeu com essa lógica, embora tenha alargado as bases para as quais se espalharam os benefícios do dinheiro público. O presidente da República foi absorvido pela elite brasileira dentro de parâmetros bem definidos: mude, para que a gente mantenha nossos privilégios. Esses privilégios se perpetuam na confluência de interesses entre os donos de terra, de meios de comunicação e de mandatos federais, no Congresso.
A Globo fala mal de Sarney, aliado de Lula, mas não desfaz os negócios que tem com Sarney no Maranhão. A Globo fala mal de Collor, aliado de Lula, mas não desfaz os negócios que tem com a família Collor em Alagoas. São disputas políticas que não implicam em um rompimento do acordão das elites que tem permitido a elas manter seus privilégios no Brasil por tanto tempo.
A agenda de Lula deixou intocados esses privilégios. Não houve mudanças institucionais profundas como as que aconteceram na Venezuela, no Equador e na Bolívia, que levaram a uma recomposição social, política e econômica. É por isso que o presidente falou recentemente na necessidade de votar uma consolidação das leis sociais. O quadro de aumento do salário mínimo e de expansão dos programas sociais, para usar apenas dois exemplos, pode ser revertido com uma simples canetada pelo próximo ocupante do Planalto, se ele quiser.
A falsa polêmica sobre as declarações de Lula de que, se necessário, Jesus faria acordo com Judas em nome da governabilidade, não deixa de ser reveladora da estreiteza de nosso debate político. Querendo marcar pontos junto à opinião pública, opositores distorcem as declarações para dizer que Lula "fala com Cristo", cometeu algum tipo de heresia ou foi infeliz na metáfora.
Politicamente, Lula falou uma verdade incômoda para todos os progressistas e todos os candidatos à presidência da República que se apresentam como progressistas. Não dá para governar o Brasil sem alianças que impliquem na rendição prévia aos interesses da elite brasileira que descrevi acima. Os limites da mudança são dados antes mesmo de cada eleição presidencial.
E a sociedade brasileira, cada vez mais conectada e informada, tem pressa. Vivemos uma profunda crise social, da qual os meios não se dão conta por estarem unicamente interessados em noticiar para e em defesa da elite política e econômica. A crise sai nos jornais via noticiário policial: explosões de violência nos morros do Rio, confrontos nos trens de subúrbio cariocas, enfrentamentos entre moradores e a polícia em Heliópolis e outros bairros de São Paulo. A questão social sempre foi e continua sendo tratada essencialmente como um problema de polícia, no Brasil. A simples existência das polícias "militares" é uma demonstração clara disso.
Um aspecto pouco analisado da recente entrevista do presidente Lula diz respeito ao fato dela ter sido dada logo depois do fechamento da aliança PT-PMDB. Lula escolheu a Folha de S. Paulo, um jornal que tem entrada junto ao empresariado paulista. Em minha modestíssima opinião, o recado dele aos empresariado paulista foi claro:
Sou um realista político e jamais endossarei rupturas. É melhor mudar com Dilma do que embarcar em "aventuras". Vocês sabem muito bem que nem de esquerda eu sou.
À direita a oposição entendeu e tentou usar algumas opiniões e metáforas presidenciais para desqualificar o conteúdo da mensagem. À esquerda a mensagem de Lula foi entendida e causou desconforto por Lula ter prometido, indiretamente, que Dilma será mais do mesmo: um reformismo cauteloso que manterá intocados os interesses essenciais da elite brasileira.
Politicamente, a manobra de Lula é muito inteligente. Ele ocupa o centro político, incorpora a "moderação" diante dos "radicais" à esquerda e à direita. O único problema é saber se as demandas sociais, que se multiplicam junto com as tecnologias de informação, cabem dentro do velho molde de uma aliança entre o PTB e o PSD em pleno século 21.

"Caro Azenha lúcido, claro para quem afasta a paixão e olha o FATO com a razão, pragmático, profundo sem o palavrório típico da vaidade de quase todos, realista, progressista, Humano com H. Profissional... É... "O rei está nú." Sou muito grato por seu VI O MUNDO e a oportunidade de aprender sempre mais com você e poder expressar aqui meus pensamentos e sentimentos em comentários nem sempre concordantes. Desejo-lhe toda Luz e Paz e vida longa ao VI O MUNDO em prosperidade e a todos nós."

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