Mordendo a língua
outubro 28th, 2009 às 10:59
Embora com certeza de boa-fé, a OAB combateu a impressão do voto, dizendo que bastaria a auditoria eletrônica para atestar a lisura das urnas eleitorais. Hoje, a coluna de Monica Bergamo, na Folha, diz que um relatório da empresa de auditoria Crowe Horwath RCS, encomendado pela chapa de Luiz Flávio D’Urso, candidato a um terceiro mandato na presidência da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), concluiu que houve fraude em uma enquete lançada no site de seu oponente, Rui Fragoso.Na enquete, os advogados eram questionados sobre serem a favor ou contra uma segunda reeleição na entidade. A coluna informa que, segundo a Crowe, cada vez que o internauta se dizia “a favor” do terceiro mandato, eram computados quatro votos para a opção “contra”.
Existiria algum lugar mais impensável para uma fraude eletrônica que um disputa na própria Ordem dos Advogados? Foi descoberta porque era uma fraude primária. Mas nem todas as fraudes o são.
SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO
2 comentários:
Caro Aldo,
Estou comentando bastante atrasado, entretanto vale o comentário:
O que conta não é quem vota, mas quem conta os votos!!
Essa armadilha demo-crática é a mesma coisa que os juizes não serem escolhidos pelo povo.
Os caras são escolhidos togadamente por eles mesmos!!!
Ou seja, o povão acha que escolhe o mandatário, mas o tal mandatário, só pode agir com o beneplácito dos meliantes togados, que são uma panelinha criminal, e garantida pelo status quo, as elites aristocrotas.
A única coisa legítima na fossa brasilis é a criminalidade dos governantes!!!
Abç.
César
Pois é. E o pessoal nem se ligou ainda (longe como estrelas) que estes "togados" estão aí escolhidos a dedo, ou melhor a olho, pelo "olho de Órus" que tudo vê, criador e mantenedor no cume da milenar pirâmide escravagista. Poucos se dão conta da razão de "eles" se vestirem com a capa preta. O melhor escravo é o que se julga liberto...
Valeu César.
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