Adoram guerras, o seu melhor grande negócio. Assim são os escravistas.
São Patrick "foi" escravo. Era "cobra" na fuga. Fugiu de todos os cativeiros por onde passou... Santificaram-no. Os irlandeses dividiram-se em católicos e protestantes... Aos tapas, sem beijos... Há controvérsia...
Primordial é dividir, garante o grande negócio da dualidade. Esquartejam o "Um" e vendem os pedaços mortos aos mortos vivos. A guerra é crime. Muito lucrativo.
O fato é que na Irlanda não existem cobras, ou nunca existiram. Fiquei imaginando se as tais "cobras expulsas", certamente uma metáfora, não teriam se transformado noutras muitas e nestas da contemporânea imagem que encontrei na admirável Internet, "A TEIA".
O cara era "cobra" em expulsar cobras... Cobra, lá no Rio de Janeiro é sinônimo de honestíssima venenosa esperta eficiente malandragem, quase um elogio. Quase sempre... Envaidecem-se disso, "os cobras".
"O St. Patrick's day se tornou associado a tudo que é ligado à Irlanda: tudo que é dourado e verde, trevos e sorte. Mais importante, para aqueles que celebram seu significado original, o dia de São Patrício é voltado à renovação espiritual e de oferecerem suas orações aos missionários ao redor do mundo.
O homem que se tornou St. Patrick, o santo patrono da Irlanda, nasceu no país de Gales por volta do ano 385 d.C. Seu verdadeiro nome era Maewyn, e ele quase não conseguiu ser bispo porque não tinha estudos suficientes.
Longe de ser um santo, até os 16 anos, ele se considerava pagão. Nessa idade, foi vendido como escravo por um grupo de piratas que atacou sua vila. Durante seu cativeiro, ele se aproximou de Deus.
Seis anos depois, ele escapou da escravidão e foi para Gaul, onde estudou no monastério de St. German - bispo de Auxerre - por um período de doze anos. Durante seu treinamento, percebeu que sua vocação era converter os pagãos ao cristianismo.
Ele desejava voltar para a Irlanda a fim de converter os nativos pagãos ao cristianismo, mas seus superiores nomearam St. Palladius. Dois anos mais tarde, Palladius foi transferido para a Escócia. Patrick, que já tinha adotado esse nome cristão, foi nomeado segundo bispo da Irlanda.
Patrick obtinha muito sucesso em converter fiéis, e esse fato preocupou os Druidas Celtas, os religiosos pagãos. Patrick foi preso muitas vezes, mas escapou de todas as prisões. Ele viajou pela Irlanda, estabelecendo monastérios através do país. Também montou escolas e igrejas que o ajudariam a transformar a Irlanda em um país cristão.
Sua missão na Irlanda durou 30 anos. Depois disso, Patrick aposentou-se no município de Down. Ele morreu no dia 17 de março de 461 d.C. Esse dia transformou-se no dia de St. Patrick desde então.
Muito do folclore irlandês baseia-se no dia de St. Patrick, mas nem tudo tem realmente fundamento.
Um exemplo disso é a crença de que St. Patrick expulsou todas as cobras da Irlanda. É verdade que lá não existem cobras, mas provavelmente nunca existiu. O país é uma ilha que se separou do continente durante a Era Glacial, isso quer dizer que não havia como cobras terem ido parar lá. Ele ter expulsado as cobras é, na verdade, uma metáfora. Em muitas religiões pagãs, a serpente era um símbolo e muitas vezes adorada. Essa metáfora refere-se à conversão dos pagãos.
Embora seja originalmente um dia sagrado católico, o dia de St. Patrick evoluiu para um feriado tradicional.
A identificação com o trevo acontece porque St. Patrick usava o shamrock para explicar a santíssima trindade. Ele o usava em seus sermões para mostrar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo poderiam existir como elementos separados de uma mesma entidade. Seus seguidores adotaram o costume de usar um trevo nesse dia festivo.
A celebração do dia de St. Patrick foi levado para os Estados Unidos em 1737. Este foi o primeiro ano em que o dia de St. Patrick foi publicamente comemorado em Boston. Os americanos, mesmo os que não são descendentes de irlandeses, comemoram este dia usando roupas verdes, balançando flâmulas verdes e bebendo cerveja verde. O verde é a cor que simboliza o sul da Irlanda.
Em cidades americanas com muitos irlandeses a comemoração é grande. As cidades comemoram com desfiles, vestimentas verdes, além de comida e bebida irlandesa. Algumas cidades chegam ao ponto de tingir seus rios de verde. (...)
(Fonte do texto citado. Os grifos são meus.)
Setembro está aí; outra vez.
Caprichemos nas faxinantes pesquisas conscientes e
sejamos sempre gratos a tudo, inclusive, e, talvez principalmente,
à esta bendita Internet.
Inté!
4 comentários:
Aldo, mais uma vez,
sensacional aula de História!
Seguindo sua sugestão, fui lá
e achei este artigo do David Icke.
Acho que você já o leu, mas aqui vai o link:
http://wariscrime.com/new/alice-in-wonderland-and-the-wtc-disaster/
Forte abraço!
Amigo James, gratidão pelo link. Não tinha lido ainda. Em 2001 eu nem conhecia David Icke, só em 2005 é que vim a conhece-lo. De lá pra cá é que despertei mais e aprofundei no que deduzi quando assisti o terrorista 9/11. Lembro que pensei: eles matam presidentes, demolir um ícone para justificar genocídios é moleza... Em 2009 comecei o blogue http://infinitoaldoluiz.blogspot.com.br/2009/12/avatar.html
Vou ler com gratidão no pensamento, quem sabe vira outra postagem.
Toda Paz em um forte abraço ao amigo.
Li com atenção seu post inaugural e
a propriedade com que você, nos últimos suspiros
daquele 2009, aborda assuntos
tão sensíveis, chega a ser profética.
A qualidade dos seus artigos é inquestionável e,
sinceramente, acho que é boa ideia você
considerar um e-book. Tudo o que você publica
é resultado de intensa e criteriosa pesquisa.
Lembro-me de ter-me inscrito no teu blog
em 2010 ou 2011; de lá pra cá, o que eu aprendi
por teu intermédio não tem preço!
Mais uma vez, muito obrigado!
O efeito borboleta é real!
Muita paz, amigo!
James, faço minhas suas palavras amigas.
Mais uma vez, muito obrigado!
O efeito borboleta é real!
Muita paz, amigo!
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