Quatro citações, ou mais...
"Livrar-se
do tempo é livrar-se da necessidade psicológica tanto do passado quanto
do futuro. Isso representa a mais profunda transformação de consciência
que você possa imaginar. em casos muito raros, essa mudança na
consciência acontece de forma drástica e radical, de uma vez por todas.
Quando isso acontece, normalmente é através de uma completa rendição, em
meio a um sofrimento intenso. Muitas pessoas, entretanto, têm de
trabalhar para obtê-la."
Eckhart Tolle em O PODER DO AGORA.
"Nesse livro, meu pai sublinhara a lápis vermelho uma longa frase que nunca mais esqueci:
Mesmo
as épocas de opressão são dignas de respeito, pois são a obra, não dos
homens, mas da humanidade, e portanto da natureza criadora, que pode ser
dura, mas nunca é absurda. Se a época que vivemos é dura, temos o dever
de a amar ainda mais, de a penetrar com o nosso amor, até que tenhamos
afastado as enormes montanhas que dissimulam a luz que há para além
delas.
Mesmo
as épocas de opressão... Meu pai morreu em 1948 sem jamais deixar de
crer na natureza criadora, sem jamais deixar de amar e de penetrar com o
seu amor o mundo sofredor em que vivia, sem jamais perder a esperança
de ver brilhar a luz para além das enormes montanhas. Ele pertencia à
geração dos socialistas românticos, que tinham como ídolos Vítor Hugo,
Romain Rolland, Jean Jaurès, usavam grandes chapéus e conservavam a
pequena flor azul da sentimentalidade entre as pregas da bandeira
vermelha. Na fronteira da mística pura e da ação social, o meu pai,
preso à sua banca de alfaiate mais de catorze horas por dia - e nós
vivíamos à beira da miséria - conciliava um ardente sindicalismo e uma
busca de libertação interior. Nos gestos muito limitados e humildes do
seu ofício introduzira um método de concentração e de purificação do
espírito a respeito do qual deixou centenas de páginas. Enquanto fazia
casas, ou passava a ferro as fazendas, tinha uma presença
resplandecente. À quintafeira e ao domingo, os meus camaradas reuniam-se
à volta da sua banca, para o escutar e sentir aquela presença vigorosa,
e a maior parte deles alteraram as suas vidas devido à sua influência."
Louis Pauwels e Jacques Bergier em O DESPERTAR DOS MÁGICOS.
"Entre
nesse instante no Agora onde quer que você esteja. Caminhe com a sua
verdade dentro de suas escolhas. Assuma as conseqüências de ser quem
você é. Viva a plenitude dentro da sua jornada de vida. Que tipo de
negociação você pode fazer dentro da consciência? Não podemos atalhar o
caminho, não podemos negociar ou driblar a consciência, ela é o olho, o
oráculo da verdade e se manifesta independendo das suas vontades. Se eu
puder resumir o que é o caminho vermelho, escolho dizer assim: É o
caminho que leva a mente ao coração."
O caminho vermelho- Xamanismo Nativo
"Muitos são os caminhos... Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."
Miseravelmente
apegados ao lixo que o sistema cultiva para nos alimentar a escravidão,
estamos virtualmente mortos. Zumbis vagando no prisional labirinto do
nada que construíram para nos controlar. Estamos condicionados para
sermos limitados e policiarmos uns aos outros e acusar os que queiram se
libertar deste confinamento.
Cavalos
de Tróia ancestrais galopam em nosso subconsciente. Alimentamos
inconscientemente manadas de ancestrais cavalos de Tróia fratricidas.
Quem sou eu? Esta é a pergunta que não deve calar. Quem está odiando, condenando, julgando... Quem?
Já
parou para pensar que todos estes sentimentos não passam de programas?
Memórias/programas infelicitantes de escravismo e sofrimento? Nós
"aceitamos" representar este papel.
Onde não há memória não há
sofrimento.
Se
eu me amo, me aceito, me perdoo, fico em paz. Reflito estes sentimentos
para o meu exterior. Tudo a minha volta se acalma e pacifica.
Se eu sou humano, todo o bem e todo o mal está em mim como está igualmente na humanidade.
Mas,
se tudo e todos somos divinos e perfeitos, de onde vem tanta
imperfeição capaz de tanto sofrimento? O sofrimento de um não é melhor
nem pior que o sofrimento do outro. E no entanto, estamos sempre nos
julgando melhores ou piores que os outros. Essas comparações são o mesmo
que julgar o outro impunemente enquanto pensamos que o outro não nos
julga. São programas e memórias fratricidas que compartilhamos na
escuridão deste prisional labirinto escravista do desamor incondicional.
Se
todos temos a possibilidade dos mesmos sentimentos, idéias de alegria,
tristeza, dor, e todos os bons e maus, bens e males que compartilhamos
(ressonância) em todos os programas e memórias, como posso ser melhor ou
pior que o outro?
"Odeio"
o que no outro aponta em mim programas e memórias de julgamento e
reprovação que nos espelham. "Odeio" quando dizem que somos um. Este
"odeio" é mais um julgamento programa/memória de escravismo e
fratricídio.
Mas quem está julgando? O observador ou os programas e memórias de julgamento no observador?
Parando
o jogo, fico em silêncio e me perdoo por reconhecer não poder nem dever
julgar o que não conheço. Não guardar mágoas faz com que desapareçam
as razões do conflito que me fazem julgar e sofrer por uma razão
inexistente onde não posso reconhecer nem a virtude nem a maldade. É o
que liberta.
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O primeiro é o LESTE que é o Sol, a energia do dia, a energia masculina, cujo elemento é o fogo
que força ao espírito. O animal é a águia, condor, gavião, falcão, a
coruja branca. A águia é a clareza, a visão, o objetivo e o foco. Ela
voa e, antes de se envolver em qualquer situação, temos que olhar bem,
ter certeza absoluta de que é aquilo que queremos. A águia escolhe sua
presa e faz um mergulho seguro. Ela nos ensina uma lição: primeiro se
afaste da situação para visualizá-la.
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Não
é possível reconhecer o que não conheço. Suposições e expectativas são
também programas/memórias. Julgamentos e condenações são sempre
programas/memórias ancestrais escravistas de fratricídio.
Para
a dominação o escravagista precisa do conflito, do sofrimento
permanente na escravidão pelo julgamento de uns pelos outros. Assim
divididos, sempre conflituosos, estamos impossibilitados de ver o sistema
que nos oprime e escraviza, estamos ocupadíssimos rodando na caótica mente
subconsciente os programas de aceitação da nossa própria escravização.
O
sistema é o conflito, o caos, sua essência é o conflito fratricida, a
corrupção é o permanente dividir para governar. O desamor é sua energia,
assim como a escassez, medo, tortura e sofrimento são seus alimentos.
Como
é possível não vermos que aquela televisão ligada 24 horas por dia não
deixa que se faça silêncio interior para ouvirmos as divinas
inspirações? É a ausência do silencio, com toda certeza, uma das formas de droga coletiva
anestesiando (momentaneamente) os efeitos da sistemática escravatura.
Mal
tratadas, milhões de células trabalham em silêncio a nossa vida
inteira, amorosa e anonimamente, e nós só nos lembramos delas quando o
câncer nos pega. Então, outra vez crenças e escolhas. Qual caminho?
Direção SUL, onde se localiza a energia da criança. O elemento é a água
que dá força ao coração, ao plano emocional. Os animais são o lobo, o
coiote, a lontra, o golfinho - animais brincalhões. É onde se
vai descobrir o nosso potencial, o que se precisa fazer para assumir
sem medo. É o momento de quebrar rótulos, romper paradigmas. O que se
quer ser? Se é resultado do pensamento dos amigos, dos pais, da sociedade, dos outros, ou se quer ser resultado
do seu próprio mental? O Sul é o lugar onde se joga uma pedra no
espelho e se vê as várias fases que de somos feitos para, no meio delas,
descobrir a nossa face essencial. Qual delas é o EU SOU? Temos acesso, portanto, à
autenticidade, ao nosso potencial. Assume-se, no Sul, aquilo de que se
gosta, aquilo que se quer pra si mesmo: nossos verdadeiros talentos.
Cuide
bem se seus sentimentos/pensamentos, queira e peça ao divino em você que limpe este nosso mar
interior poluído por incontáveis programas/memórias escravagistas, cuide
do que sai de sua boca e entra pelos ouvidos de quem ouve, muitas vezes
sem ter pedido para ouvir. Se você tem filhos saiba que as crianças
imitam os adultos, elas veem elas fazem. Educar é uma questão de
vibração e ressonância. Eduquemo-nos.
Crescimento
sustentável é isto, cuidar bem de si, de sua divina perfeição para
poder cuidar bem também do outro que é um espelho nosso. Nós é que
ficamos adoecidos pelo escravagismo enquanto o planeta sofre as consequencias.
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Direção oeste Sua lição: mostrar a necessidade de se preparar para seguir um caminho, enfrentar os medos traumas, limitações, tudo que o está
impedindo no seu processo. Enfrentamos nossos demônios, nossas sombras,
nossos padrões e aprendemos a enxergar isso. Há animais que circulam de
LESTE a OESTE, como o lagarto.
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Para
curarmos o mundo é preciso interrompermos, em nós, o fluxo da energia
gerada pela aceitação dos programas/memórias escravagistas.
No
agora não há passado nem futuro, não há conflito, julgamento ou
condenação. Tudo está por ser criado. Estes sentimentos conflitantes só
aparecem quando rodam na mente subconsciente os programas e as memórias
de escravização em lugar das inspirações divinas. Recordações ancestrais doutrinadas pelo escravagismo são o sustentáculo deste sistema vigente, escondido nas sombras do pseudo democrático.
Sem
esses programas e memórias corruptores rodando no subconsciente, o agora infinito é
pura libertação e liberdade. Por isso é preciso começar pelo perdão. O
perdão não guarda mágoas, rancor, julgamentos ou sofrimentos. O perdão é
onde começa a libertação de programas/memórias escravistas
compartilhados com todos os humanos. E esta libertação começa em cada um
de nós individualmente, começa comigo mesmo, conscientemente. Se eu não
me perdoo como posso perdoar alguém ou a humanidade. Se eu não me amo não tenho respeito por mim mesmo, não estou sendo o verdadeiro eu, como posso afirmar honestamente meu amor pelo mundo ou por alguém? Se eu não me
corrijo, me conserto, como posso querer julgar e condenar para modificar
alguém?
Por
eu não me perdoar, não perdoo nada nem ninguém, e assim alimento e
cultuo a causa de todas as mazelas, o que há de pior em mim mesmo,
perpetuo dentro e fora de mim o sistema escravista em programas/memórias
que nos oprimem a todos, sem excessão, milenarmente. A energia do perdão é curativa.
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O quarto movimento é o do NORTE, a energia do sábio/velho. O elemento é a terra
que dá força ao físico/corpo. Os animais são o alce, o búfalo, o
cavalo, o gamo “animais que caminham fixo nas quatro patas”. É onde se
aprende a ser seguro, andar em segurança. É o momento onde se sabe o que
se quer, sabe-se quem se é, se está pronto para dar o mergulho da
águia, atingir o nosso objetivo. Aí, circula-se e aprende-se com os
professores - com várias características sutis: um gesto, um amigo, um
erro, um acerto, uma planta, um pássaro,um mestre.
Sabe-se o que se quer e aprende-se a se preparar para o mergulho da
águia - ir para o leste e depois circular. Estar sempre aprendendo com
essas direções.
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Ninguém
precisa ficar doente de nada. Guardar mágoas é o oposto ao perfeito
projeto divino de amor incondicional. Perdoar-se é começar a fluência de
energia represada, é o início do treinamento para o resgate da
consciência viva de nossa infinita e eterna divina perfeição. Ao fazer fluir a
energia do perdão fazemos fluir a energia do amor, estamos a caminho da
cura de todos os males que é o amor incondicional.
A morte não existe. Perdoar-se
é reconhecer-se vivo no outro, é libertar-se da escravidão do ego que não
reconhece no outro o espelho de si mesmo. Nossa cura é a cura do mundo. Enquanto
houver um único escravizado, todos continuaremos escravos. Nós criamos as doenças com nossos pensamentos e atos adoecidos pela crença nas doutrinações escravistas, e aceitamos a idéia de morte como um fim, pela mesma razão.
Se o pior
cego é o que não quer ver, o melhor escravo é o que se julga liberto
neste indecoroso sistema escravista sugador de nossa incrível luminosa
energia e abusando de nossa ignorada divina perfeição.
Então,
nunca desliguemos nossos detectores de mentiras. Ninguém virá nos
salvar... Nada, religião alguma, lei alguma, substituirá a
responsabilidade 100% das escolhas e decisões de cada um de nós.
O
Divino em todos nós é o amor incondicional, não julga nem pune, é o
perdão, não guarda mágoas, é a paz, ama incondicionalmente.
Mantenhamo-nos na vibração ressonante do amor, todos os espíritos, corações e
mentes estão interconectados.
Só
podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao amor
incondicional. A verdadeira maravilhosa revolução pode e deve começar
agora, já, é intrapessoal e intransferível. Faça a sua parte, e seja um
mestre.
O mestre não é aquele que ensina, é aquele que não perde a capacidade de aprender.
Sinto muito, me perdoe, vos amo, sou grato. Segue o jogo...
9 comentários:
Obrigada Aldo pelas suas sábias palavras salvo nos meus favoritos para reflexão.
Começo agora limpando meu subconsciente de todos os programas que me fizeram acreditar em melhores e piores, vencedores e vencidos. Orgulho de quê? Pra quê? No final todos só espelham quem você é.
Sinto muito Me perdoe te amo sou grata
Sou grato Luiza, vos amo; em verdade estas sábias palavras já estavam em você, só que arrumadas de uma outra maneira. Bendita Internet.
Sou grato Aldo pela reflexão que tem tido ao ler suas postagens. Essa, inclusive, teve um efeito muito bom em mim.
Sou grato também porque a partir de hoje vou estar dando um novo passo para estar removendo de mim, esses programas/memórias que não fazem outra coisa a não ser iludirem e manterem-nos presos a essa escravidão ancestral.
Hoje lendo seu texto, percebi porque é tão difícil para algumas pessoas nos perdoarem pelos nossos erros. São pessoas que estão presas a esses programas/memórias ruins que impedem até de perdoar a si mesmas.
Fico feliz por já há algum tempo estar acompanhando seu blog. Meu amigo, suas palavras tem sido proveitosas em meu desenvolvimento, na minha evolução.
Fica na paz meu caro e gostaria de deixar um poema para você estar lendo assim que puder: http://oanoitecerdasestacoes.blogspot.com.br/2012/06/amor-incondicional.html
Acho que você, de alguma forma, contribuiu para a minha composição dele. Sou grato por tudo. Muito Amor, Paz e sabedoria nas nossas vidas sempre. Até...
Pois é poeta, que dizer aos companheiros de jornada? Vamos dividir mais um pedaço de pão infinito? O que te dizer enquanto mastigo o pão que assastes e que nos alimenta em mais luz a alma divina e perfeita além de te amo e sou grato? Algum dia nos abraçaremos longamente...
Em tempo:
"Pois então Aldo, amor incondicional é o maior e o mais necessário passo para nossa libertação. E pensar que nós um dia, nem sequer imaginávamos a grandeza e a pureza deste sentimento e o poder não só de transformar como também transmutar.
Fico feliz por dividir esse pedaço do pão infinito com você. E tenha certeza que esse dia ainda chegará...
Fica na paz meu caro e que o amor e sabedoria cresçam mais e mais na sua vida..."
Aldo,segue um vídeo muito elucidativo para vc. e para sua reflexão
http://youtu.be/hV76KXU1x6g
aproveito para desejar a todos SHABAT SHALOM
Caro Arthur Anônimo Sionista, você é a prova cabal de que todo sionista é um psicopata. Dá próxima vai virar spam. Seu prazo de validade venceu faz tempo... Tô deixando você publicar asneiras para que fique documentada sua patologia.
Aldo, sou grato por ter te conhecido. Estou aqui te seguindo, admirando sua lucidez, sua inspiração, nossa limpeza! Te amo!
Também te amo Guilherme, precisamos, sempre todos juntos encontrarmos e compartilharmos a saída deste labirinto do nada em que programas/memórias escravistas nos mantém prisioneiros.
Todos são chamados mas poucos atendem ao chamamento. Pedimos a limpeza e somos atendidos. "Batei e abrir-se-vos-a"...
Todos somos lúcidos quando os programas perdem seu poder de nos comandar.
Já pensou quando todos fizerem isto?
Minha estima e um fraterno longo abraço.
Sou grato.
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