Em suma
Um banco concede crédito a uma família no valor de 100.000€ para a compra de uma casa, creditando a conta de depósitos à ordem dessa família no montante de 100.000€.
Para essa operação, um funcionário do banco altera os números que estão registados informaticamente na conta à ordem da família, somando 100.000€ ao valor que lá se encontrava anteriormente.
Esse dinheiro não existia antes em lado nenhum. O banco cria-o a partir do nada digitando essa quantia no teclado de um computador.
Como resultado desta «operação de crédito», passam a existir na economia mais 100.000€ de depósitos à ordem. Uma vez que os depósitos à ordem fazem parte da massa monetária, a operação de crédito fez aumentar o stock de moeda existente na economia.
Ao fim de 30 anos, a uma taxa de juro de 5%, a família pagou ao banco um total de cerca de 255.000€, dos quais 155.000€ são juros.
Resumindo, o banco inventou 100.000€ que emprestou com juros a uma família, e esta, ao fim de 30 anos, entrega os 100.000€ inventados pelo banco mais 155.000€ em juros bem reais. A família foi espoliada pelo banco em 155.000€ de juros sobre um capital que o banco inventou e lhe «emprestou».
Esta fraude sem nome acontece quotidianamente em todos os empréstimos dos bancos comerciais às famílias, às empresas e ao Estado. Haverá roubo maior na história da civilização?
Que dizem sobre esta burla assombrosa os autores do livro: Emanuel Reis Leão, Sérgio Chilra Lagoa e Pedro Reis Leão? - Nada! Absoluta e rigorosamente nada!
Ouçamos as palavras de Murray N. Rothbard [Professor de economia e liberal da Escola Austríaca] quando fala da gigantesca fraude bancária que os bancos comerciais têm vindo a praticar até aos nossos dias:
Murray N. Rothbard
"Desde então, os bancos têm criado habitualmente recibos de depósitos, originalmente notas de banco e hoje depósitos, a partir do nada [out of thin air]. Essencialmente, são contrafactores de falsos recibos de depósitos de activos líquidos ou dinheiro padrão, que circulam como se fossem genuínos, como as notas ou contas de cheques completamente assegurados."
"Os bancos criam dinheiro literalmente a partir do nada, hoje em dia exclusivamente depósitos em vez de notas de banco. Este tipo de fraude ou contrafacção é dignificado pelo termo reservas mínimas bancárias [fractional-reserve banking], o que significa que os depósitos bancários são sustentados apenas por uma pequena fracção de activos líquidos que prometem ter à mão para redimir os seus depósitos."
"Desde então, os bancos têm criado habitualmente recibos de depósitos, originalmente notas de banco e hoje depósitos, a partir do nada [out of thin air]. Essencialmente, são contrafactores de falsos recibos de depósitos de activos líquidos ou dinheiro padrão, que circulam como se fossem genuínos, como as notas ou contas de cheques completamente assegurados."
"Os bancos criam dinheiro literalmente a partir do nada, hoje em dia exclusivamente depósitos em vez de notas de banco. Este tipo de fraude ou contrafacção é dignificado pelo termo reservas mínimas bancárias [fractional-reserve banking], o que significa que os depósitos bancários são sustentados apenas por uma pequena fracção de activos líquidos que prometem ter à mão para redimir os seus depósitos."
Leia tudo aqui na
fonte http://citadino.blogspot.com/2010/07/como-os-bancos-comerciais-perpetram.html
sinto muito me perdoe te amo sou grato
3 comentários:
Prezado, Parabéns pelo seu blog aliando suas ponderações.
Peço-lhe se possível ajudar-me a divulgar conforme link abaixo o que os governantes/militares/elite aliados a classe dominante sionista esconderam dos livros da História do Brasil. O povo brasileiro não sabe!...
abraços fraternos
Marilda Oliveira
http://protogenescontraacorrupcao.ning.com/profiles/blogs/campos-de-concentracao-no
Obrigado pela visita e pela divulgação so assunto.
Abraço
“Ao fim de 30 anos, a uma taxa de juro de 5%, a família pagou ao banco um total de cerca de 255.000€, dos quais 155.000€ são juros.”
Como é que ao fim de 30 anos pagas 255.000? Já agora se são 5% de juros, totaliza um montante 5.000, já que os juros são referentes aos 100.000 emprestados pelo banco. Mesmo que fossem os 200.000 (que duvido muito) dava um montante de 10.000 e nunca de 155.000! Para ser 155.000 de juros, o banco teria de ter emprestado 3.000.000 de euros. Ou será que estás a dizer que a família pagou 75% de juros? Que contas são essas?
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