Atualizado e Publicado em 19 de dezembro de 2009 às 01:28
Copenhague e suas falsas soluções
18 de dezembro de 2009
Por João Pedro Stedile
A Conferência em Copenhague não vem tratando sobre o clima e suas mudanças. Trata, sim, de uma avançada engenharia financeira para a consolidação e expansão do que se convencionou chamar capitalismo verde.
Isso se comprova facilmente pela vitória dos mecanismos de mercado sobre as propostas de fundos públicos, pelo avanço dos agrocombustíveis e dos transgênicos resistentes a um clima mais adverso. Tudo construído e legitimado pelo processo decadente da democracia representativa, na qual os povos de todo o mundo, diretamente afetados pelo aquecimento global e as mudanças climáticas, não têm voz.
Entretanto, no Clima Fórum, espaço paralelo ao oficial, construiu-se outra perspectiva. A compreensão de que o sistema tem que mudar, e não o clima, foi um dos consensos mais fortes. É necessária uma mudança estrutural em direção a um sistema que não tenha como seu único objetivo a acumulação privada, mas sim as necessidades humanas.
A Via Campesina Internacional, que congrega 148 organizações de 68 países, possui a mesma compreensão. A agricultura industrial capitalista tem imensa responsabilidade nas mudanças climáticas, seja pela utilização intensiva de insumos químicos, seja pela devastação florestal que promove. Somente a agricultura camponesa, com suas agroindústrias e distribuição de seus produtos, pode alimentar a humanidade com base em sistemas agroecológicos, que acumulam carbono e preservam o meio ambiente.
A COP15 tem como resultado uma colcha de retalhos de falsas soluções. Antes que a humanidade pague a conta destas aventuras capitalistas, a proposta popular de Copenhague precisa ser levada a cabo. Somente quando a humanidade se libertar dos interesses pelo lucro, poderá utilizar sua capacidade para consolidar sistemas urbanos e camponeses sustentáveis. Assim, teremos soluções reais para os atuais problemas ambientais.
Che e a mãe
De fato o interese pelo lucro é "UM PROGRAMA QUE RODA NO SUBCONSCIENTE ANCESTRALMENTE", e é mantido pela mesma NEW WORLD ORDER ESCRAVAGISTA que hoje se apresenta como "NOVA" e na verdade é velha como o primeiro explorador de seu semelhante. O mais forte percebeu que podia subjugar o MAIS NOVO, não exatamente o mais fraco.
Posso abrir aqui uma tese de que a mãe, e não o pai exatamente, como nos parece a primeira vista, tem grande poder nessa exploração do homem pelo homem?
É dela, a mãe, a informação que nos atinge, igualmente aos machos e as fêmeas desde o peito que nos alimenta e muito antes certamente.
Dando um salto para o presente, pois a história de lá até aqui repete essa exploração da mulher pela e para eternização do poder "masculino" criando a invisibilidade dos cordéis com que elas nos movem.
É desse modo que encontrarmos um exemplo disso em uma Hillary representante "feminina" da New World Order sendo muito mais carniceira e carcereira do que aparenta publicamente o zumbi Clinton, seu marido e todos os outros zumbis maridos dessas reptilianas governantes que abandonaram as sombras dos bastidores e partiram para o estrelato explícito.
Para não me estender além da importância do texto do Stédile, digo que os reis reinam mas não governam.
Governam as rainhas, do lar, das lages, do carnaval, as rainhas mães coroadas, princesas e esposas, filhas, noras, sogras e todas as formas femininas de acordo com a ideologia recebida de suas mães repetidoras de programas e memórias em nosso subconsciente milenarmente, dessa ou daquela e de toda maneira.
E, é só por isso que a New World Order escravagista profana e religiosamente atinge a mulher no meio (e tudo o que seja feminino) anulando-a sistematicamente onde, quando e de todas as maneiras possíveis e "impossíveis".
É por isso que à beira da iminente desmoralização de Copenhague e suas falsas soluções e de sua genitora a NOVA ORDEM MUNDIAL ESCRAVAGISTA, nos impõem mais esta falácia de que A MÃE TERRA PRECISA SER SALVA.
Só se for deles mesmos... Sinto muito, sou grato.
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