O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

Compartilhemos

Share |

domingo, 20 de novembro de 2016

"Tratado sobre a disciplina"



"Tratado sobre a disciplina"


Depois de escrever uma postagem sobre o 9 de Paus, fiquei aqui pensando o quanto sempre há para dizer em relação à disciplina. O 9 de Paus é aquela carta que fala de realizações possíveis mas que têm um enorme "SE..." Ou seja, "se você tiver disciplina, conseguirá realizar tudo isso".

Um parágrafo da postagem continua ecoando dentro da minha cabeça e faço questão de reproduzi-lo aqui.

"O mais engraçado sobre a disciplina que poucos conseguem perceber é que não se trata de seguir regras tolas ou fazer o que os outros esperam de nós. Ter disciplina é conseguir administrar os desejos mais fúteis e a preguiça, a inércia, em favor de atitudes que vão, verdadeiramente, trazer o bem, os benefícios e as melhorias para nós mesmos."

Eu não nasci com disciplina. Tem gente que tem a sorte de conseguir já trazer esta configuração de fábrica, meu pai é um bom exemplo disso e alguém que me inspira no dia-a-dia. Creio que no meu caso uma mistura de ansiedade, desejo que fazer/conhecer/viver várias coisas ao mesmo tempo e dificuldade de iniciar processos seja bombástica para sabotar a disciplina.

Disciplina tem muito a ver com viver o aqui e agora, ao invés de já querer ver os resultados acontecendo. Disciplina tem conexão direta com saber que fazer algo é mais importante do que colher seus frutos, até porque não temos o controle sobre os desdobramentos de nossas atitudes, mas com certeza existe o poder sobre o agir.

Disciplina é uma forma de expressar amor próprio e auto cuidado. E, consequentemente, uma forma de expressar sabedoria. Acessar todos os prazeres e alegrias que a vida nos oferece pode parecer uma forma de se amar, mas se tal atitude se refere a prazeres e alegrias momentâneos, que podem resultar em consequências negativas então não, definitivamente, não estamos praticando o amor próprio e o auto cuidado.

Mas quando saímos de dentro de nós e olhamos em volta, somos capazes de perceber que o mundo atual não é um bom lugar para que a disciplina se manifeste naturalmente. O excesso de cobranças, de trabalho, de resultados, de competitividade nos dão a impressão de que estamos sempre em dívida com alguma entidade sem rosto, parece que somos menos do que deveríamos ser e por isso é preciso dor, sofrimento e sacrifício para atender as expectativas do mundo, das outras pessoas, de nós mesmos. Tudo uma grande ilusão! E uma ilusão cansativa e desgastante.

Ao mesmo tempo, nossa sociedade sabe bem como distrair a ditatura do sucesso: ela nos oferece prazeres... São prazeres tão superficiais e frágeis como bolhas de sabão, porque se desfazem no ar, porque não alimentam, não nutrem a alma. Na verdade, nem o corpo, pelo menos não de forma saudável. As pessoas trabalham por longas horas diariamente, enfrentam trânsito, stress, frustrações diversas (especialmente as frustrações de não TER), chegam em casa e ainda precisam lidar com as funções domésticas e são poucas que podem ususfruir de uma noite de sono reparadora, porque as preocupações continuam pipocando na mente. Para suportar tudo isso muita comida que agrada o paladar mas não nutre o corpo, álcool, fumo, às vezes sexo-de-entretenimento, compra de supérfluos, superficialidades diversas, beleza, brilho, "espelhinho de índio", promessas de ter mais para quem alcançar metas.

Acredito que se as pessoas tivessem uma vida menos artificial, menos exigente em relação a produzir mais para os seus patrões ou a possuir mais pelo bem da sua imagem social, teriam mais facilidade para desenvolver a disciplina. Mas é fato: depois de tantas obrigações e exigências, normalmente para satisfazer os outros, quem pensaria em disciplina? Quem pensaria em trocar uma atitude que exige um certo esforço por outra que é só prazer fugaz? Poucos...

Nos fizeram acreditar que disciplina é rotina e chatice, nos fizeram acreditar que disciplina é obedecer cegamente um comandante. E neste mundo, supostamente livre, quem quer isso? Mas e se esta liberdade é ilusória? E se descobríssemos que nos fizeram acreditar que podemos ter e ser tudo que quisermos, mas, na verdade, quem nos disse isso quer exatamente o contrário? Se tudo que nos ofereceram como possibilidade de sucesso for somente uma "cenourinha de burro" para nos convencer a fazer o que "eles" querem, o que traz benefícios pra "eles"?

Então, chegamos ao ponto mais delicado da história: o que, de fato, queremos para a nossa vida? O que seria a felicidade, a realização, a plenitude para o nosso ser essencial (e não para o nosso ser social)? Enquanto não soubermos a resposta para essas perguntas, a disciplina é só mais uma cobrança, uma chatice da qual queremos escapar. Quando conseguirmos conhecer o ser que habita nosso corpo plenamente, quando acontecer o despertar da consciência, então a disciplina será a única forma coerente de agir, para que consigamos construir a vida que nascemos para viver.

Grato pelas presenças.
Ainda não acreditam em conspirações?
Sem problema...
Inté!

Nenhum comentário:

Related Posts with Thumbnails