"Papo sério: abuso"
Algumas pessoas comentam que o mundo está perdido porque hoje acontecem coisas que antigamente não aconteciam. Isso não é verdade! Essas coisas sempre aconteceram, a diferença é que hoje elas são mais divulgadas. Eu estou me referindo aqui, especificamente, ao abuso.
Não vou me restringir ao abuso sexual ou abuso de crianças. Até porque o papo é bem pesado e profundo e ficaria difícil abordá-lo de forma ampla em um artigo. Eu quero falar da situação de abuso mais corriqueira que, sem dúvida, em muitos casos é resultado do abuso já ocorrido na infância.
O que é ser abusado? É ser tratado de uma forma que viola o seu desejo e livre arbítrio. É ser tratado sem o devido respeito. É não ter o seu "não", seja ele dito em palavras ou através de atitudes, respeitado. A violência é um passo depois do abuso. O abuso, normalmente, acontece de forma mais indireta e manipuladora.
Quando alguém sofre abuso na infância, carrega consigo uma culpa e uma dor. A dor é compreensível, mas a culpa... Por que será que a culpa sempre vem junto também? Pra mim, e não tenho embasamento acadêmico para dizer o que vou dizer, é apenas a minha opinião, resultante do meu trabalho como terapeuta, é porque o abuso tem sempre este gatilho de colocar a pessoa como provocadora. Enquanto a violência mostra, claramente, que existe um algoz e uma vítima, o abuso é bem mais sutil. E dependendo de quando ele acontece pela primeira vez, a pessoa pode nem ter a capacidade para compreender e a maturidade para perceber que ela não tem culpa do que está acontecendo.
Com o passar dos anos, mesmo que o que aconteceu no passado tenha sido plenamente resolvido e a dor não mais exista, muitas vezes, a culpa permanece, escondida nos porões do inconsciente. O resultado disso pode ser mais grave, como a repetição de abusos sofridos (assédios, bullying, maus tratos e até mesmo violência), ou mais sutil e quase imperceptível. Estou me referindo aqui a situações em que pessoas estão sempre cedendo, estão sempre permitindo que os outros invadam seu espaço, desmereçam as suas vontades e seus sentimentos, ridicularizem sua forma de pensar e agir, minimizem sua dor, desconsiderem sua opinião.
Isso acontece, muitas vezes, porque aquela culpa guardada faz com que a pessoa se sinta devedora, tenha medo de reagir ou acabe deixando tudo isso acontecer porque pensa que é a única forma de ela ser aceita ou pseudo-amada.
O processo de cura dessa situação passa, necessariamente, pela cura da criança interior. Temos aí uma criança sofrendo, querendo ser ouvida, amada, cuidada, apoiada e não será alguém fora da própria pessoa que poderá fazer isso, mas ela mesma. Existem algumas terapias que trabalham isso de forma muito boa, como o Ho'oponopono, sempre tão citado aqui. E para isso recomendo o livro do meu amigo querido Aldo Luiz... O link para baixar está AQUI
Um outro auxílio fundamental para superar esse tipo de situação é trabalhar a autoestima, o auto cuidado, o amor ao Ser Divino que habita em cada um de nós. Pode parecer estranho, mas quando alguém consegue perceber que atrai para a sua vida mesmo as situações mais dolorosas (claro que inconscientemente), ela também consegue perceber que consegue remover isso e passar a atrair coisas boas. Sim, somos responsáveis por tudo que acontece na nossa vida. E por isso mesmo temos o poder de fazer mudar tudo.
Mais uma prática que temos disponível é a Recapitulação, especialmente para as mulheres. E vocês podem saber mais sobre isso neste link AQUI Essa técnica faz descolar de nós certo tipo de sonda que suga nossa energia, ela pode ser usada para todo tipo de relacionamento, mas especial os relacionamentos afetivos e sexuais.
É fundamental que cada pessoa busque dentro de si a cura e que seja capaz de colocar limites das suas relações com outras pessoas. Somos seres espirituais e carregamos em nós a Centelha Divina, somos Deuses e Deusas na Terra e temos que olhar o outro desta forma e olhar para nós mesmos assim também. Desta maneira, seremos capazes de construir relacionamentos saudáveis e felizes.
Grato pelas presenças.
Sigamos avante nosso treinamento ao afeto incondicional.
SINTO MUITO, ME PERDOE, TE AMO, SOU GRATO.
Ainda não acreditam em conspirações? Sem problema...
Inté!
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