"O caminho do meio está longe de ser o caminho de quem fica em cima do muro ou de quem é morno. Não, o caminho do meio é o caminho da harmonia e do equilíbrio interiores, quesitos que considero fundamentais para que se possa amar um amor verdadeiro e ser feliz plenamente. É abrir a janela ao acordar em um dia de sol e dizer "que dia lindo e ensolarado!" e abrir a janela em um dia de chuva e afirmar "as plantas do meu quintal ficarão felizes com isso, apesar de eu preferir os dias de sol". O mundo não foi criado para nos agradar de forma pessoal e individualista. As pessoas não estão vivas para nos mimarem, agradarem e satisfazerem nossos caprichos. Os relacionamentos afetivos não existem para abrandarem nossas carências e nosso medo da solidão. Não somos o umbigo do universo. O caminho do meio é o caminho que parte do nosso centro, nosso coração, e trilha uma vida inteira com a percepção de plenitude dentro e não fora. Nada que me cerca deveria ser capaz de me desequilibrar, nada que fazem comigo deveria ser capaz de enfraquecer o amor que eu sinto, nada que acontece comigo deveria ser capaz de impedir que a extrema gratidão pela vida diminua, nem uma gota, nem um grama, nem um centímetro. Sei que ainda não é 100% assim que acontece, mas eu sei que é para isso que eu quero caminhar.
Quando dizemos para a Divindade “Se há algo em mim acontecendo que estou vivenciando as pessoas de um determinado modo, eu quero liberar essas coisas”, ao se soltar essas coisas, mudamos nosso mundo interno, e isso em contrapartida faz com que o mundo inteiro mude. O Universo muda...
Mais uma dica...
No silencio da paz da gratidão.
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