Nas religiões e filosofias há recomendações de “não julgar o próximo”.
O mais próximo somos nós mesmos, e o julgamento e condenação de si é o que há de
mais doloroso, mas... Como ter essa mesma consciência em relação ao próximo, que como
nós, está à mercê de memórias/programas? Como reconhecer que nele habita o Divino
também, apesar das aparências e comportamento? Veja a seguir:
No final do ano passado, li um texto da Ann Barnhardt (http://barnhardt.biz/) sobre a paixão
de Cristo. Compartilhei com algumas pessoas, pois achei tocante, de uma sensibilidade
enorme. Fala sobre como Jesus olhou os seus algozes.
Embora o olhar da Ann, seja do ponto de vista do mundo dual e ela trate do amor nessa
dualidade, ele mostra claramente também o que é o Amor Incondicional e confirma que Ele
não tem oposto – para quem tem olhos para ver.
Aqui está a tradução:
SOU EU! ESTOU AQUI! EU TE AMO!
Não tão rápido. A fim de realmente adentrar no Natal e dar uma sacudida no desastre
cultural secular do consumismo e da ganância em que se tornou, é preciso refletir sobre a
Encarnação. Profundamente. E parece-me que a chave para a compreensão da Encarnação
e, portanto, do Natal, não está no manjedouro em Belém. Não. A pedra angular que une
tudo isso e nos permite começar a compreender o terror infinito (sim, eu uso a palavra
“terror” de propósito) na Majestade do bebê deitado em uma manjedoura, está na verdade,
33 anos depois no Jardim do Getsêmani.
Re: Virando borboleta
Amigos,
Nesta época de Páscoa, no dia 6 de Abril lembramos a Paixão de Jesus (o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura). Diz-se que Jesus "morreu pelos nossos pecados", e há toda uma racionalização sobre isso nos múltiplos "igrejianismos". Mas no Portal não existe mistério, se vê com clareza como a "Limpeza" de Jesus é a limpeza subsequente de todos nós, de todos os padrões que limitavam a humanidade na sua capacidade de enxergar a realidade de Ser.
Como assim? No Campo da Potencialidade Pura do Ser (que presenciamos no Portal) vemos como somos pontos de concentração da Intenção Individualizada da Divindade. Esses pontos individuais, únicos, são cada um de nós, no mesmo "tecido" da Substância Criadora. Por isso somos todos Um.
Assim, a Paixão de Jesus, é a limpeza de todos esses padrões compartilhados, Ele é verdadeiramente o Salvador, pois é o Exemplo de como se assume a responsabilidade pelo o que se sente, e a limpeza do mesmo. E digo isso com a convicção da minha vivência em tudo que é disciplina mística/espiritual: Não houve antes, nem depois, por mais que as intelectualidades racionalizam, queiram O colocar em um patamar de como se fosse mais um "avatar", ser "crístico", "buda", ninguém como Jesus.
Baixe aqui um texto da Ann Barnhardt onde ela descreve a escolha de Jesus.
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