A internet é uma benção, não cansarei de repetir. Foi dificílimo saber o que citar desta escritora de fazer inventar elogios... Vão lá bisbilhotar adispois me contem.
Inté!
Não
O homem tinha as mãos na cabeça, estava recolhido, como se fosse uma tartaruga. Fazia lembrar uma tartaruga. O restaurante quase não se mexia. Pouca gente. À frente do homem estava um prato de carne com batatas fritas. A comida estava fria. O homem agarrava a cabeça com as mãos e o seu silêncio era angustiante. O empregado rondava por ali a ver se o desastre acontecia. Então o homem dissePára com isso, pára com isso.Desculpe? - pediu o empregado muito solícito.Estava a falar comigo.
Pode trazer o ketchup?
Com certeza.
Obrigado.
Era véspera de feriado e o homem comia agora carne fria, tentava compôr o seu boneco, a sua imagem: endireitava as costas, tossia ligeiramente para clarificar uma voz que não se ouvia, passava a mão pelo cabelo.Em segundos, deixou de estar derrotado e comeu com avidez.
Fosse o que fosse tinha parado.
Lá fora chovia.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fictiongram=s25752#ixzz3IDLEArQZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário