quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tratado de Lisboa: Será que o criminoso de guerra Tony Blair se tornará presidente da UE?

A inversão do sentido de voto dos irlandeses foi um dos mais tenebrosos casos modernos de condicionamento da opinião pública. Foi descomunal o recurso a meios de propaganda e pressão utilizados pelo governo irlandês e o grande patronato. Por sua vez, a burocracia de Bruxelas explorou a crise económica e financeira – que atingiu em cheio a Irlanda – a fim de recuperar o Tratado de Lisboa, lesivo para os trabalhadores e para a democracia na Europa.
por James Corbett [*]

Confia nas garantias da UE? Os media principais, desde a BBC britânica à RTE irlandesa estão agora a relatar que o Sim obteve uma estrondosa vitória no referendo de sexta-feira na Irlanda acerca do Tratado de Lisboa. Com a ratificação do tratado, os obstáculos que impediam a federalização total do super-estado UE estão agora removidos.

Como relatou o Daily Mail esta semana, uma das primeiras medidas para a UE pós Lisboa será nomear Tony Blair como o primeiro presidente da União Europeia. Este movimento era aguardado desde a altamente suspeita conversão de Tony Blair ao catolicismo dois anos atrás. Naturalmente, os muitos textos laudatórios (e mesmo adversos) que provavelmente leremos acerca do sr. Blair nas próximas semanas deixarão de mencionar que ele foi acusado de numerosos crimes de guerra e crimes contra a humanidade , incluindo:

- Contínuas sanções económicas impostas ao Iraque desde 1990 até à sua invasão às mãos do seu governo em 2003 que resultou nas mortes de 500 mil crianças iraquianas.

- Conspiração para participar com outra potência numa guerra de agressão (o supremo crime de guerra internacional).

- Alta traição ao forjar um motivo para a guerra (incluindo o infame Downing Street Memorando ).

- Participação numa coligação político e militar com os EUA no Iraque que utilizou armas transgressoras como o fósforo branco.

Naturalmente, o eleitorado irlandês não permitiu apenas que Blair se tornasse o presidente da UE. De acordo com o National Platform EU Research and Information Centre, o qual compilou uma lista de 13 factos acerca do Tratado de Lisboa , eles também criaram um tratado que se auto-emenda e que não mais permitirá vetos nacionais sobre questões chave como harmonização fiscal, crime, transporte, energia, saúde pública e serviços. Como explicou o responsável da Plataforma Nacional, Anthony Coughlan, numa entrevista anterior à votação acerca do significância do tratado : "O Tratado de Lisboa estabeleceria uma espécie de Federação Europeia a qual teria com efeito todos os poderes de um estado tradicional. E esta nova Federação UE assinaria então tratado com outros estados em todas as áreas dos seus poderes e teria a sua própria voz nas Nações Unidas e os seu próprio ministro dos Negócios Estrangeiros e o seu próprio serviço diplomático e assim por diante". Ouçam a entrevista [ aqui ].

Agora que a UE "venceu" ao forçar o público irlandês a votar o Tratado de Lisboa até que ele o fizesse "correctamente", as pessoas com mente livre do mundo todo terão a experiência inconfortável de assistir à expansão deste vasto novo super-estado tirânico encabeçado por incontáveis burocratas. Naturalmente, uma vez que a UE foi frustrada nas suas tentativas de minar a soberania nacional mútiplas , reiteradas e repetidas vezes quando foi dado ao povo uma oportunidade de pronunciar-se, só podemos esperar que agora todo o empreendimento da UE tenha sido tão desacreditado que a oposição política a esta elevação a Federação continuará a crescer.

As próximas semanas e meses serão os mais críticos para a criação desta inchada super-potência regional. Pode-se apenas esperar que a cidadania europeia redobre os seus esforços para travar a inevitável captura do poder antes que ela se solidifique porque as consequência para todo o mundo – se for criada esta monstruosidade regional, inspirada nos nazis e organizada por Bilderberg – são simplesmente demasiado odiosas para contemplar.
03/Outubro/2009
# Assine a petição contra a nomeação de Tony Blair como Presidente da União Europeia

O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=15528 e em http://www.corbettreport.com/articles/20091004_lisbon_yes.htm

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO!

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