quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Para prestar solidariedade



Brigada impede entrada de alimentos no acampamento em São Gabriel (RS)

As famílias ainda estão assustadas e traumatizadas depois da morte do trabalhador rural Elton Brum, assassinado por um policial.Clique aqui para ouvir(1'44'' / 411 Kb) - Em São Gabriel, no Rio Grande do Sul, os sem-terra acampados nas fazendas da família Antoniazzi devem deixar a área para evitar confrontos com a Brigada Militar. A mando da governadora Yeda Crusius (PSDB), a Brigada continua dificultando a saída de pessoas doentes e impedindo a entrada de alimentos no acampamento. A alimentação das crianças está sendo priorizada pelos acampados.

Conforme conta a educadora da escola itinerante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jane Fontoura, a situação está insustentável. Jane também explica a razão do recuo.

“Como sabemos que a Brigada Militar nos trata de forma muito truculenta, nós não queremos confronto, não queremos mais pessoas mortas nem feridas. Estamos saindo por ora, para nos reorganizarmos e retomar a luta pela terra. Acreditamos que essa área vai ser nossa.”

Para prestar solidariedade e levar alimentos, entidades de vários municípios do estado foram até a área nesta terça-feira (15), mas foram impedidas de entrar no acampamento pela Brigada Militar.

Jane explica que as famílias ainda estão assustadas e traumatizadas depois da morte do trabalhador rural Elton Brum, assassinado por um policial durante a desocupação da Fazenda Southall, em São Gabriel. A repressão aos movimentos sociais é uma prática comum no governo de Yeda.

“Qualquer mobilização de movimento social ou sindical que se levantar, a ordem é ‘descer o pau’. Não interessa se quebrou, machucou, cortou ou se matou.”

O MST realizará um ato nesta terça, no Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), que continua ocupado. O MST exige a desapropriação da área.

De São Paulo, da Radioagência NP, Aline Scarso.

15/09/09

sinto muito me perdoe te amo sou grato!

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