quarta-feira, 12 de setembro de 2012

SETEMBRINA




Alma criança
Brinca no mato
É bicho solto
Solta ao vento
Não tem medo de chuva
Voa os pássaros
Nada os peixes
Ruge na onça pintada

Contando estrelas
Passou o tempo a borboletar
Lagartando sem saber borboleta
Da crisálida que foi lagarta
Borboletará
O mato balançou
Borboleta
Crisálida e lagarta
Borboletando de flor em flor
Não se reconheceram Curumim

Filho de Tupã
Bicho solto
Na luz do trovão
Cuera Guarini
No universo infinito...
É como o amor da mãe cabocla
Não cabe na folha da Jurema

É setembro, sinto muito, sou grato
Segue o jogo...

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