segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fidel Castro - Há 20 anos na ECO-92



Há vinte anos, nenhum de nós poderia imaginar estar aqui, agora, diante de um iminente generalizado estado catastrófico tão espetacular. O século XXI já entrou decepcionando os mais entusiasmados.
A humanidade decepcionada se encontra na fronteira do labirinto do nada, de incontáveis gerações de humanos desperdiçadas no lixo da história, com a avançada ascensão e ocupação pela tirania reptiliana do 4º Reich nazi sionista e sua velhíssima nova ordem mundial para a implantação definitiva da mais cruel Guantânamo planetária. 
Uma abandonada juventude de 20 anos, propositalmente desconhecedora de sua história, se ilude e não pode ver as manobras solertes por baixo do pano de uma RIO + 20 recheada em insustentáveis reciclados projetos globalistas. 
Fica aqui meu preocupado registro e contribuição para reflexões, dos novos e dos velhos, sobre esta conspiração escancarada, não só contra o Brasil mas, contra a humanidade em sua totalidade enquanto tocam com frieza psicopática a não declarada 3ª guerra mundial para redemarcação e redimencionamento das suas milenares senzalas. 
O sistema é escravagista e vive do lixo que produz e recicla. 
Sinto muito, sou grato. 
Vamos ao registro do fato.

Há 20 anos na ECO-92 Fidel Castro mostrava o caminho para salvar o Planeta 
(+ vídeo)
Discurso de Fidel Castro na Conferência da ONU para Meio Ambiente - ECO-92

Sr. Presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello;
Sr. Secretário Geral das Nações Unidas, Butros Ghali;
Excelências:

Uma importante espécie biológica está em perigo de desaparecer devido à rápida, progressiva liquidação de suas condições naturais de vida: o homem. Agora estamos cientes deste problema, quando quase é tarde para impedi-lo.

É preciso salientar que as sociedades de consumo são as principais responsáveis pela atroz destruição do meio ambiente. Elas nasceram das antigas metrópoles coloniais e de políticas imperiais que, pela sua vez, engendraram o atraso e a pobreza que hoje açoitam a imensa maioria da humanidade. Com apenas 20% da população mundial, elas consomem as duas terceiras partes dos metais e as três quartas partes da energia que é produzida no mundo. Envenenaram mares e rios, contaminaram o ar, enfraqueceram e perfuraram a camada de ozônio, saturaram a atmosfera de gases que alteram as condições climáticas com efeitos catastróficos que já começamos a padecer.

As florestas desaparecem, os desertos estendem-se, bilhões de toneladas de terra fértil vão parar ao mar cada ano. Numerosas espécies se extinguem. A pressão populacional e a pobreza conduzem a esforços desesperados para ainda sobreviver à custa da natureza. É impossível culpar disto os países do Terceiro Mundo, colônias ontem, nações exploradas e saqueadas hoje, por uma ordem econômica mundial injusta.


A solução não pode ser impedir o desenvolvimento aos que mais o necessitam. O real é que todo o que contribua atualmente para o subdesenvolvimento e a pobreza constitui uma violação flagrante da ecologia. Dezenas de milhões de homens, mulheres e crianças morrem todos os anos no Terceiro Mundo a conseqüência disto, mais do que em cada uma das duas guerras mundiais. O intercâmbio desigual, o protecionismo e a dívida externa agridem a ecologia e propiciam a destruição do meio ambiente.

Se quisermos salvar a humanidade dessa autodestruição, teremos que fazer uma melhor distribuição das riquezas e das tecnologias disponíveis no planeta. Menos luxo e menos esbanjamento nuns poucos países para que haja menos pobreza e menos fome em grande parte da Terra. Não mais transferências ao Terceiro Mundo de estilos de vida e de hábitos de consumo que arruinam o meio ambiente. Faça-se mais racional a vida humana. Aplique-se uma ordem econômica internacional justa. Utilize-se toda a ciência necessária para um desenvolvimento sustentável sem contaminação. Pague-se a dívida ecológica e não a dívida externa. Desapareça a fome e não o homem.

Quando as supostas ameaças do comunismo têm desaparecido e já não há pretextos para guerras frias, corridas armamentistas e gastos militares, o que é o que impede dedicar de imediato esses recursos na promoção do desenvolvimento do Terceiro Mundo e combater a ameaça de destruição ecológica do planeta?

Cessem os egoísmos, cessem as hegemonias, cessem a insensibilidade, a irresponsabilidade e o engano. Amanhã será tarde demais para fazer aquilo que deviamos ter feito há muito tempo.

Obrigado, Fidel Castro.

 
Reportagem da TV cubana sobre a participação de Fidel Castro no Eco-92

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