sábado, 19 de maio de 2012

Quem sou eu, quem somos nós?

Quem somos nós? 
Quem sou eu? 

Aqui alguns parcos relevantes exemplos do jogo programa/memória "enxugadouro" de gelo neste labirinto do nada pseudo democrático em que as senzalas estão aprisionadas. Mensagens ocupando, desviando a atenção e o tempo de reconhecermos em limpeza disso mesmo, o nosso verdadeiro eu, este sempre desviado e sem respostas "quem sou eu, quem somos nós?" 
Na vastidão de mensagens parciais, fragmentadas para a manutenção desta invisibilizada permanente escravização em que vivemos, esta postagem é só uma proposta de exercício de conectar pontos, perceber e conhecer, para poder reconhecer o vazio com que o sistema nos preenche as mentes e corações iludidos e induzidos a erro com a pseudo lisura da casa grande na tirânica (des)governança do mundo. 
Será que Dilma, veta? (memória/programa de expectativa), terá ela este poder ou cederá às temíveis poderosas forças reptilianas? será? 
Será que o bento reptiliano papa não está interessado neste pseudo "vazamento"? (sempre o tom da expectativa). Será?
Segue o jogo de perenes expectativas e desvios de atenção. Ninguém concretiza nada nesse tsunami de informações, só expectativas roubando vida, ocupando inutilmente as atenções...

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Por Luiz Zarref
Dirigente da Via Campesina Brasil

O projeto que altera o Código Florestal brasileiro, votado nesta semana na Câmara dos Deputados, representa a pauta máxima ruralista. A bancada apoiadora do agronegócio e defensora daqueles que cometeram crimes ambientais mostrou sua coesão e conseguiu aprovar um texto de forma entrelaçada, comprometendo todo o projeto.

O texto está de tal forma que se a presidenta Dilma Rousseff vetar partes dele, continua a mesma coisa. Exemplo: se vetar a distância mínima de floresta recuperada na beira de rios que ficou em 15 metros – atualmente é de 30m - o texto ainda fica sem nenhuma menção de recuperação nestas áreas. O turismo predatório em mangues também fica permitido, segundo o projeto.

Os ruralistas também aproveitaram para dificultar o processo de Reforma Agrária, com a restrição de dados governamentais para a população e até mesmo com a tentativa de anular as áreas improdutivas por desrespeito ao meio ambiente, tal como manda a constituição.

O pousio, ou seja, o descanso que se dá a terra cultivada, ficou sem qualquer restrição de tempo e de técnica. Isso acaba com o conceito de área improdutiva. O texto viabiliza as áreas que estavam paradas desde a década de 1990 com regeneração de florestas. São 40 milhões de hectares nesta situação.

Além disso, os ruralistas fragilizaram o Cadastro Ambiental Rural, de forma que a população não tenha acesso aos dados, escondendo todos aqueles que cometem crimes ambientais e ferindo o princípio da transparência governamental para a sociedade.

A presidenta Dilma tem até a semana que vem para anunciar seus vetos, mas movimentos sociais e organizações ambientalistas já estão mobilizados para que a presidente derrube integralmente o projeto que saiu do Congresso Nacional.

A presidenta tem nas mãos ainda vasto apoio de parlamentares, organizações camponesas, sindicatos, sociedades científicas, entidades da igreja pelo veto global. O papel dos setores progressistas é fazer pressão, enfrentar ideologicamente os ruralistas e criar um clima para que a presidenta Dilma faça o veto completo desse projeto. O meio ambiente e a Reforma Agrária estão seriamente comprometidos com esse texto que sai do Congresso Nacional.

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ROMA (AFP) – A publicação de uma série de cartas confidenciais do papa Bento XVI sobre temas quentes, como as intrigas do Vaticano e os escândalos sexuais do padre mexicano Marcial Maciel, provocou desconforto na Itália diante de um vazamento de informações sem precedentes. 
Um resumo do livro, que estará a venda no sábado em toda a Itália com o título Sua Santidade, cartas secretas do Papa, escrito por Gianluigi Nuzzi, autor do best-seller Vaticano SA, sobre as finanças da Santa Sé, foi publicado nesta sexta-feira pelo jornal Il Corriere della Sera. 
Baseado em cartas confidenciais destinadas ao papa Bento XVI e ao seu secretário pessoal, Gerog Gaenswein, o livro descreve manobras e confabulações dentro do Vaticano e inclui relatórios internos enviados para o Papa sobre políticos italianos como Silvio Berlusconi e o presidente da República Giorgio Napolitano. 
O Papa nomeou uma comissão de inquérito, em março passado, para investigar os vazamentos, conhecidos como "Vatileaks". 
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O Brasil vive momentos favoráveis à ampliação da democracia. Bons ventos sopram nessa direção e trazem consigo fatos alvissareiros, como a instalação da Comissão Nacional da Verdade, a quase seis meses depois da sanção da lei que a criou; igualmente sancionada há exatos seis meses, entra em vigor hoje a Lei de Acesso à Informação, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.
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 O Brasil vive momentos favoráveis à ampliação da democracia. (mais expectativa). O Brasil (e o mundo) jamais sai dos 500 inúteis anos de momentos favoráveis. Jamais concretiza suas "expectativas"; por que será?
Segue o jogo, te amo, sinto muito, sou grato.

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