POR QUE NÃO COMO SOJA DE JEITO ALGUM?
é justamente a exposição crônica
29 de maio de 2012
Por Cida de Oliveira
Da Revista Retratos do Brasil
Durante muito tempo, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes e
cereais era garantia de saúde porque suas vitaminas, minerais, fibras e
proteínas são essenciais para o bom funcionamento do organismo. Mas
essa opção já não é tão saudável. Agroquímicos largamente usados para
compensar a terra maltratada e exaurida e para matar ervas daninhas e
insetos, sob pretexto de aumentar a produção, permanecem nos alimentos e
causam uma série de doenças. Estudos científicos, inclusive dos
próprios fabricantes durante o desenvolvimento dos produtos, constatam
prejuízos à saúde.
Em Primavera do Leste (MT), trator faz pulverização da soja
A
pesquisadora Raquel Rigotto, professora da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Ceará, conta que há intoxicações agudas que
surgem logo após as pulverizações, sinalizadas por dor de cabeça,
náusea, alergia, ardor na pele, no nariz e até convulsões, coma e morte.
E há os efeitos crônicos pelo acúmulo de veneno no organismo, afetando
quem planta e quem consome. “Causam alterações hormonais, no fígado e
rins, abortos, malformações congênitas, câncer de tireoide, de mama,
leucemia, distúrbios cerebrais e comportamentais, como tentativas de
suicídio”, esclarece Raquel, que estuda os impactos das pulverizações
aéreas na região da chapada do Apodi, no Ceará. Há aumento de casos de
câncer, mas a pesquisadora diz que a subnotificação esconde os números
reais. Existe ainda o potencial agravamento dos problemas de saúde
devido a mistura de ingredientes ativos, dosagens maiores e as
aplicações seguidas para compensar a resistência das plantas aos
componentes.
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Para a agrônoma Nívia Regina da Silva, do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), é possível alimentar toda a população sem
agrotóxicos. Isso, porém, exige mudanças no campo, hoje marcado pela
concentração de terra, monocultura de produtos para exportação e uso de
sementes modificadas, fertilizantes e pesticidas. “A luta do pequeno
agricultor, que realmente produz alimentos, é enorme. Ele é obrigado a
comprar sementes que não brotam, que exigem a presença de agroquímicos,
os quais, por sua vez, exigem sementes melhores. É um círculo vicioso.
Se não mudarmos essa forma de produção, teremos um país doente.”
Podem ler também
http://soubem.forumais.com/t282-soja-prejudicial-a-sua-saude
e
http://www.arzt.com.br/informacoes/mandamentos-da-boa-alimentacao
E concordo sem problemas: a soja foi banida da minha mesa também.
ResponderExcluirAbraço!
Ei Aldo! Ainda bem que há pequenos produtores organizados em cooperativas que estão preservando as sementes crioulas. E se as grandes corporações do agronegócio continuarem a forçar a migração do homem do campo para as cidades não teremos um, mas dois problemas. São os pequenos produtores os grandes HERÓIS DA RESISTÊNCIA. E o futuro da nossa espécie depende disso: banir esses "venenos pestilentos" (pleonasmo, eu sei) de nossas mesas. Abração!
ResponderExcluirMax e Fernando, estou honrado com suas presenças.
ResponderExcluirO fato mais terrível é que toda esta articulação mundial com o pomposo nome de "AGROBUSINESS", É UMA ENTRE TANTAS OUTRAS ARMAÇÕES PARA O CONTROLE POPULACIONAL DA HUMANIDADE.
Muito em breve, infelizmente, a depopulação mundial, com a subserviência de títeres escravos nas poltronas dos governos do mundo, todos, dos que sobrarem, estaremos confinados nas cidades grandes, com alguns perdidos na periferia, e só os escravos chipados comerão a ração com nutrientes mínimos (codex alimentarius) para continuar oferecendo sua força de trabalho.
Todo este crime de lesa humanidade sempre me trás a lembrança uma frase do Fidel castro lá pelo começo da revolução: "Se não temos manteiga não comemos manteiga. Porém, os verdugos tem que morrer!"
Sinto muito, sou grato.