quinta-feira, 23 de junho de 2011

O misterioso Hexágono de Saturno


Quem sou eu? O que estou fazendo aqui?

 Qual o propósito de minha existência?

O universo é infinito e está em expansão.

Há quem pense já saber tudo, de toda a história, de todas as histórias... Amarga ilusão. 

Somos eternos aprendizes... Divirtam-se!


Misteriosa estrutura hexagonal no polo norte de Saturno
O aspecto raiado em Saturno é proveniente dos fluxos de gás que voam de este a oeste através de sua atmosfera em distintas latitudes. Em geral, as violentas tempestades atmosféricas produzem bandas circulares, mas a espaçonave Voyager capturou imagens de uma gigantesca e estranha forma hexagonal (com cada lado igual ao diâmetro da Terra), quando passou sobre o pólo norte de Saturno em 1988. Os cientistas ficaram surpresos e inicialmente atribuíram sua forma a um vórtice de uma enorme tempestade ao longo de um dos lados do hexágono, que Voyager também observou durante sua viagem. Os astrônomos pensaram que este redemoinho foi se  alterando ao longo do fluxo, assim como uma grande pedra muda o curso de um rio nas suas proximidades. Mas, quando a missão Cassini orbitou Saturno e o pólo norte novamente foi fotografado em 2006, o vórtice tempestivo havia se esvanecido, mas a bizarra figura geométrica em forma de hexágono ainda estava lá.

Dinâmica dos fluidos: o misterioso Hexágono de Saturno foi recriado em laboratório.




Figuras poligonais foram recriadas

Quanto mais rápido anel rodava, menos circular se tornava o fluxo verde.  Pequenos redemoinhos se formaram ao longo de suas bordas, que cresceram lentamente e tornaram-se mais poderosos, forçando o fluido dentro do anel a assumir a forma de um polígono. Alterando a velocidade de rotação do anel, os cientistas puderam gerar múltiplas formas poligonais. “Fomos capazes de criar elipses, triângulos, quadrados, quase qualquer formato que você desejar”, disse Read.  Quanto maior a diferença entre a rotação do planeta e a do fluxo – entre o cilindro e o anel – menos lados tinha o polígono, de acordo com o artigo publicado na Icarus deste mês.

Assim, Ana Cláudia Barbosa Aguiar e Peter Read sugerem que especificamente o fluxo do pólo norte de Saturno gira a uma velocidade em relação ao resto da atmosfera que favorece a formação de uma figura de seis lados, um hexágono (mas outra figura poligonal poderia ser formada, se as velocidades relativas fossem diferentes das atuais).
Estas formações poligonais têm sido observadas no centro de grandes furacões na Terra, disse Barbosa Aguiar, mas se dissipam rapidamente. Segundo Aguiar: “A maior parte dos cientistas planetários não está ciente da onipresença de tais padrões na dinâmica dos fluidos.”

 Este conhecimento veio daqui. Sou grato.
E tem muito mais para saber

De cada 100 estrelas tipo Sol até 3 podem hospedar Terras potencialmente habitáveis

(Leia tudo aqui)

Após análise de quatro meses de dados neste conjunto inicial fornecido pelo observatório espacial Kepler, os cientistas estimaram que cerca de 1,4 a 2,7% de todas as estrelas de massa próxima a do Sol tenham planetas tipo-Terra, isto é, aqueles objetos planetários que têm entre 0,8 e duas vezes o diâmetro da Terra e que residem dentro das faixas classificadas como zonas habitáveis nos seus respectivos sistemas.
“Isto significa que podem haver diversos análogos da Terra espalhados por aí, cerca de 2 bilhões em nossa galáxia, a Via Láctea,” afirmou o pesquisador Joseph Catanzarite, astrônomo membro da NASA/JPL. “Com este número fabuloso, a probabilidade da existência da vida (como a conhecemos) aumenta e até podemos pensar em vida inteligente em um punhado destes exoplanetas. E estamos falando apenas disto dentro da nossa Galáxia, há mais de 50 bilhões de galáxias (dentro do Universo observável)”.

Após análise de quatro meses de dados neste conjunto inicial fornecido pelo observatório espacial Kepler, os cientistas estimaram que cerca de 1,4 a 2,7% de todas as estrelas de massa próxima a do Sol tenham planetas tipo-Terra, isto é, aqueles objetos planetários que têm entre 0,8 e duas vezes o diâmetro da Terra e que residem dentro das faixas classificadas como zonas habitáveis nos seus respectivos sistemas.

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