sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Respondendo a pedidos



Estou respondendo a pedidos que tenho recebido sobre as vivências.

Em função desse período que estamos iniciando, de novas vivências no Portal, quero compartilhar percepções cada vez mais claras do que é O Portal, o quanto ele realça, torna mais interessante a experiência de todos nós; a vida.

Nâo vou elaborar muito porque não é necessário, mas o que escrevo aqui será reconhecido por todos, mesmo sem o conhecimento de terminologias.

Quando crianças nós tinhamos a espontaneidade que pesquisas científicas demonstram ser característica da frequência de onda cerebral Teta, funcionávamos percebendo o mundo através dos sentidos, da experiência no presente. Ao chegarmos aos 7 anos de idade começa a ser imposto o padrão do uso do racional. Isso se dá pela educação, diminuindo cada vez mais o interesse da criança pelo experiencial, pelo processo de querer saber mais em si, e valorizando o acúmulo de "conhecimento", as crenças.

Essa diminuição de interesse pelo vivencial ocorre porque o sistema de crença é absolutista, ele favorece o poder aprisonante, mas seguro, do dogma. Pessoas com crenças tendem a dizer "isso é assim", em vez de "assim é a maneira como eu percebo isso".

Ao aceitarmos (por uma imposição) ver o mundo desse jeito desenvolvemos a razão e o raciocínio para racionalmente seguirmos as crenças da sociedade. O raciocínio é uma faculdade do ser humano, mas ao nos identificarmos com as crenças que o utiliza (memórias) perdemos a capacidade de expressar algo diferente, original, através da nossa espontaneidade criativa natural, deixamos de confiar na intuição. Nessa fase após os 7 anos de idade é quando começamos a sentir e interpretar somente nas frequências de onda Beta, o âmbito do funcionamento do racional, poucas vezes chegando no Alfa. Perde-se com isso o sentido e o gosto pela descoberta, perde-se a coragem e vontade de mudar, fortalecendo somente os padrões aceitos, repetidos, confortáveis e conhecidos. Há vários depoimentos sobre esse estado nesse fórum, da Marcia, da Lena, exemplificando como elas transpuseram esse patamar de estagnação.

O que o Portal tem me proporcionado esses anos é a oportunidade de pelo contraste do que parece que é, e o que acho que é, ver o que realmente é.

Aí é que jaz a tão falada responsabilidade no Ho'oponopono. Não há necessidade de negar, julgar, condenar o sistema de crença de alguém. Mas existe a responsabilidade de cada pessoa agir conforme a sua descoberta pessoal. É o pedir a limpeza ao sentir, observar, descobrir a interferência da consequência de crenças interiores, veladas, julgando.

No Portal, nos recuperamos na frequência de onda cerebral Teta de nossa infância, e ao fazermos isso percebemos claramente o realinhamento com essa vibração irradiante da Fonte. É o presencial, o reconhecimento do vivenciado não como "ouvi dizer, ou li assim", e sim como "eu estou vivendo isso". Na medida que essa vibração aumenta, a irradiação se amplia, amplia também a espontaneidade, se desfazem os sistemas de crenças limitantes arraigados, o que tráz ao corpo uma série de benefícios, o principal sendo a restauração da saúde. O Portal é a restauração da saúde, pois nos dá acesso ao nosso padrão original de Ser.

O mais difícil para as pessoas nas vivências é o abrir mão da bagagem intelectual, por mais suave e gentil que seja o processo. Pois é o processo do reencontro com o amor por si próprio.

Compreenda que no Portal você está recebendo informação que está bem além dos seus sistemas de crenças atuais. É como se fosse um "dowload" de Inspiração direto da Mente Supraconsciente, do seu Eu Superior. Por isso muitas vezes há um descarte generalizado do que antes achávamos ser importante para nós... por nos definir como pessoa tal.

Esse reencontro com essa Força é possível sim, por isso as vivências com a subida no presencial. Quem puder participar, compartilhar, temos várias datas sendo disponibilizadas e em diversos lugares. Estamos aguardando Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Fortaleza, e Salvador, no momento. Para reservar seu lugar no Rio de Janeiro, Belo Horizonte ou São Paulo; clique aqui
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Sou grato.

Al McAllister


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Um comentário:

  1. Há um conto que queria reler e não tenho certeza do autor, mas acho que é do Monteiro Lobato. Se alguém souber do que se trata gostaria de ser informado. Não sei pq, mas tenho pensado muito nessa história recentemente. Diz que um padre do interior sentia-se particularmente incomodado com a atitude das beatas, que repetiam as palavras das práticas – sermões, missas, pregações, rezas dos livros, mandamentos e preceitos – com total automatismo e sem nenhuma reflexão ou sinal de compreensão do verdadeiro sentido das coisas ditas. Uma devota, particularmente assídua e fiel, desgostava o zeloso pároco. Um dia ele resolve chamá-la em seu gabinete e explicar essas coisas, até pq era consciente também de seu papel de educador do rebanho. A pobre mulher a tudo ouvia e concordava, confusa entre o orgulho pela atenção especial do padre e certo constrangimento pela repreensão. O padre, apesar de seu esforço heróico, percebia que não estava conseguindo se fazer entender, e já sem tempo para o próximo batizado, resolve que iria escrever tudo o que dissera, para que a beata pudesse ler com tempo e calma de modo a melhor apreender seu conteúdo. Assim fez, e dias depois entregou o pequeno discurso escrito em algumas laudas em letras grandes e palavras simples, recomendando á ovelha pouco afeita às atividades intelectuais, tantas leituras quanto as que achasse necessárias para apreensão do sentido de sua prédica. Dias depois, já quase esquecido do episódio, percebe a fiel discípula correndo alegre em sua direção, com as folhas de papel na mão, e exclamado plena de certeza de ter atendido às recomendações do pastor:
    - Padre, padre, decorei tudo, tudo..tudinho...

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