segunda-feira, 17 de agosto de 2009

MAIS DO MESMO...


Você cala a sua boca! Nós bombardearemos quem nós quisermos! Você está conosco ou está com os terroristas!


Seg, 17 Ago, 03h39

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou a guerra do Afeganistão de uma "guerra de necessidade" para defender os EUA contra outro possível assalto de terroristas que em 2001 lançaram os atentados contra Washington e Nova York. Obama disse que manterá a pressão militar norte-americana na Ásia Central, ao mesmo tempo em que eliminará gastos da defesa considerados um desperdício.


Obama ressaltou sua visão em discurso na Convenção de Veteranos em Guerras Estrangeiras, evento que aconteceu hoje em Phoenix, no Arizona. Ele disse que a guerra no Afeganistão "não é uma guerra de escolha" mas é "fundamental para a defesa do nosso povo". Os terroristas islamitas que maquinaram os ataques de 11 de setembro de 2001 contra Nova York e Washington "estão conspirando para fazer isso de novo" com a ajuda de aliados extremistas no Afeganistão e no Paquistão, disse Obama na conferência.

Ele reiterou que a campanha dos EUA no Afeganistão não será fácil ou rápida e ressaltou que só colocará soldados em perigo quando for totalmente necessário. Obama também afirmou que deu aos militares uma missão clara e os equipamentos e meios para cumpri-la. Obama iniciou uma revisão do orçamento militar que inspecionará como a cúpula militar faz negócios com a indústria bélica. As informações são da Dow Jones.


"Vivemos tempos extraordinários. Caixões embrulhados em bandeiras, com soldados de 18 anos mortos numa invasão fracassada, ilegal e vingativa, desfilam ao longo da uma avenida de Wiltshire. A vitória no Afeganistão está próxima, diz o sardónico Gordon Brown. No programa Newsnight da BBC, o heróico polícia militar afegão, Malalai Joya, no seu inglês limitado, tenta contar ao público britânico que o seu povo está a ser reduzido a pedaços em seu nome: 140 aldeãos, na maioria crianças, na província de Farah. Para eles não há desfile. Não têm nomes nem rostos. A escamoteação do sofrimento das vítimas coloniais da Grã-Bretanha e da América é um artigo de fé dos meios de comunicação, uma tradição tão entranhada que não necessita de instruções.

A diferença hoje é que a maioria do povo britânico já não se deixa enganar. Os leitores fanáticos de jornais podem dizer "A determinação dos britânicos está a ser posta à prova" como se a Luftwaffe estivesse de novo no horizonte, mas as suas próprias sondagens (BBC/ITN) mostram que o descontentamento popular com as guerras no Afeganistão e no Iraque é mais profundo nas comunidades em que se recrutam adolescentes para ali combaterem. O problema com o público britânico, diz um major reformado do exército no Channel 4 News, é que precisa "de ser formado e educado". Claro que precisa, escreveu Bertolt Brecht em A Solução, explicando que o povo…
Perdera a confiança do governo
E só à custa de trabalhos redobrados
A poderia recuperar. Não seria mais fácil
Então que o governo
Dissolvesse o povo
E elegesse outro?

(mais) por John Pilger


sinto muito me perdoe te amo sou grato

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos são bem vindos, estamos aqui para compartilhar experiências que nos iluminem, mas, por força de impertinentes baixas vibrações planetárias sou obrigado a moderar os comentários. Para bons comentadores este pingo é letra. Sintam-se em casa. E muito grato pela lúcida carinhosa presença. Venham sempre que lembrarem, se gostarem divulguem, compartilhemos nossas descobertas.Sinto muito, me perdoe, vos amo, sou grato. A faxina é infinita.