O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

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domingo, 17 de outubro de 2010

SHEILA RIBEIRO É MULHER MUITO CORAJOSA

Antigamente, antes da "abolição", uma peça custava caro no traficante mercado escravagista. Aos milhões estamos despertando do pesadelo em que nos aprisionaram. Há muito mais entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia, principalmente quando está em jogo "o futuro" de uma nação e o da humanidade. 
Estou sendo levado à conclusão de que essa "polêmica religiosa pseudo-apocalíptica" em torno do aborto (coisa muito séria e que só devia ser discutida por mulheres), só pode ser o medo da terrorista casa grande vendo não só o surgimento da autonomia de muitas e muitas de suas senzaladas e a diminuição (sempre crescente) do numero de escravos inconscientes e cada vez mais gratuitamente disponíveis  pela "invisível" escassez planejada de tudo, ainda que sempre descartáveis como lixo quando perdem a força de trabalho ou como indesejáveis e perigosos insurretos quando recuperam seus olhos de ver. Só de Brasil são 500 anos dessa falsa bandeira, pano para toda e qualquer manga de camisa de força costurada e em nós atada por estes senhores escravagistas aboletados nos alto da pirâmide religiosamente milenar que nos oprime e explora e deseja assim permanecer.

No dia 14 de setembro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Monica Serra, acompanhada de Índio da Costa (DEM),  vice de José Serra (PSDB), deu a senha da campanha sórdida, em pleno andamento, contra Dilma Rousseff (PT). A repórter Gabriela Moreira, da Agência Estado, testemunhou.  O Estadão publicou:
A um eleitor evangélico, que citava Jesus Cristo como o “único homem que prestou no mundo” e que declarou voto em Dilma, a professora [Monica Serra] afirmou que a petista é a favor do aborto. “Ela é a favor de matar as criancinhas”, disse a mulher de Serra ao vendedor ambulante Edgar da Silva, de 73 anos.
Domingo passado, no debate realizado pela Band entre os dois presidenciáveis, Dilma jogou o esqueleto em cima da mesa. Cobrou de Serra as acusações de Monica a ela.
Serra não respondeu. Indignada, na segunda-feira às 10h24, Sheila Ribeiro postou em sua página na rede social Facebook uma reflexão com o título Respeitemos a dor de Monica Serra.
Meu nome é Sheila Ribeiro e trabalho como artista no Brasil. Sou bailarina e ex-estudante da Unicamp onde fui aluna de Monica Serra.
Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o aborto, sobre o seu aborto traumático. Monica Serra fez um aborto. Na época da ditadura, grávida de quatro meses, Monica Serra decidiu abortar, pois que seu marido estava exilado e todos vivíamos uma situação instável. Aqui está a prova de que o aborto é uma situação terrível, triste, para a mulher e para o casal, e por isso não deve ser crime, pois tantas são as situações complexas que levam uma mulher a passar por essa situação difícil. Ninguém gosta de fazer um aborto, assim como o casal Serra imagino não ter gostado. A educação sobre a contracepção deve ser máxima para que evitemos essa dor para a mulher e para o Estado.
O episódio aconteceu em 1992, 18 anos atrás. Sheila tinha 18 anos, fazia curso de Dança no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Monica Serra era então professora de Psicologia do Desenvolvimento Aplicada à Dança.

A revelação caiu como bomba na rede. A NovaE considerou boato de má fé, desqualificou-a (a matéria já foi tirada do ar).
O jornalista Gilberto de Souza, do Jornal Correio do Brasil, resolveu investigar.  Conversou com a própria Sheila. Publicou a matéria aqui. Depois, ouviu mais três ex-alunas de Monica , que confirmaram o relato.
Neste sábado, a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo, dá a notícia: Monica Serra contou ter feito aborto, diz ex-aluna. A assessoria de Monica Serra não respondeu à consulta da Folha. O mesmo fez a de Serra com o Correio do Brasil.

“DISCUSSÃO DE GENERO SEMPREESTEVE PRESENTE NA MINHA VIDA”
Seu nome completo é Sheila Canevacci (sobrenome do marido, o antropólogo Massimo Canevacci) Ribeiro. Profissionalmente, Sheila Ribeiro. Tem 37 anos. Morou 11 anos em Montreal, Canadá. Foi para lá depois de se formar na Unicamp. É coreógrafa e doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo.

LEIA TUDO  AQUI   E   AQUI

2 comentários:

Cacau Gonçalves disse...

Aloha, Aldo!

Antes de mais nada, gostaria de dizer que vc reproduziu aqui uma opinião que há anos repito sempre que o assunto é aborto: este é um assunto de mulher. Compreendo que o pai tem seus direitos, mas, vivendo no mundo em que vivemos e levando-se em conta que é a mulher que carrega a criança em seu corpo até o nascimento e a alimenta com seu leite, no mínimo até os 6 meses de idade, TEM QUE SER dela o maior peso na decisão ou não pelo aborto. Como tb deve ser dela a voz com maior autoridade para debater o assunto.

Neste ponto, não sou flexível como costumo ser em outros temas.

Tb gostaria de dizer que acho lamentável o caminho que esta campanha está tomando. Creio que nós mulheres já perdemos muito com esta competição de conservadorismo para tentar conquistar o voto de fanáticos religiosos e, o pior, de boa parte da população brasileira que leva a sua hipocrisia até as urnas. Como já dizia o próprio Jesus Cristo: quem é que pode se sentir no direito de julgar os outros? Quem não tem nem um pecado? Pois eu vejo muita pedra sendo jogada por muito pecador... Minha pergunta é: que cristão é este que não segue os ensinamentos do Senhor?

Enfim... Esperemos que a lucidez esteja presente na cabeça dos brasileiros no segundo turno e que eles percebam toda a manobra que está sendo feita e que tem como foco, não as questões religiosas, mas o pré-sal e acordos "sabe-se lá de que tipo" com os poderosos chefões do planeta.

beijo!

infinitoamanajé disse...

Pois é querida Cacau, muito grato por esta coincidência de pensamentos. O assunto tem sido "banalizado" ao fugir do cerne da questão. É uma tática escravista. Não conheço desrespeito maior às mulheres, providas de poderes biológicos maiores que os masculinos, estes transportadores de espermatozóides, do que esta farsa laica e religiosa em querer dizer-lhes o que fazer com seus corpos, corações, almas e mentes, a não ser pela ótica do senhor escravagista em que tudo é coisa.

Sou grato, sua presença enriquece esta bendita internet. Dias melhores hão de vir, e estão chegando.

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