O QUE NÃO SABEMOS NÃO EXISTE.
"Quando Creonte lhe diz “tu és a única, em Tebas, a defender tais opiniões”, Antígona responde com grande lucidez:
"-TODOS OS QUE ME OUVEM OUSARIAM CONCORDAR COMIGO SE O MEDO NÃO LHES FECHASSE A BOCA."
Pensar sempre foi considerado conspiração. Este blogue é parte do inadiável processo de novas escolhas na minha permanente ressonante infinita faxina espiritual. Nosso mundo é o que supomos conhecer, bendita Internet. Perceber e compreender faxinando os programas de jogos de memórias escravagistas que estão milenarmente sabotando a sanidade de nossas existências é a nossa única saída... Nada, religião alguma, lei alguma substituirá a consciente responsabilidade (100%) dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. Ninguém virá nos salvar da escravidão... Só podemos escolher entre o medo catabólico e a gratidão anabólica ao afeto incondicional. Onde há amor não há perdão. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal, urgente e intransferível. Nós somos os deuses amorosos pelos quais temos esperado. Somos almas divinas e perfeitas. Mantenhamo-nos na vibração da fé no afeto incondicional, todos os espíritos corações e mentes estamos interconectados na Teia Cósmica.
"O SISTEMA" É PSICOPÁTICO, ALIENÍGENA, INUMANO, MISÓGINO, PEDÓFILO, ANTROPOFAGICAMENTE CORRUPTO E ESCRAVISTA POR NATUREZA. SÃO "DIABÓLICOS". TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA.
Divindade, pai, mãe, filho em um...Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão... Deixe isto limPar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz... Assim está feito.
http://www.artmajeur.com/aldoluiz/
Em tempo; amanajé ré significa mensageiro amigo em tupi guarani.

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Colômbia e EUA assinam acordo de cooperação militar

BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia e os Estados Unidos assinaram um acordo na sexta-feira que permite o acesso de soldados norte-americanos às bases militares colombianas, anunciou o governo de Bogotá. Com isso, intensifica-se a posição da Colômbia como principal aliada de Washington na região.
Líderes sul-americanos de tendência esquerdista fazem objeções ao pacto, que dá às tropas americanas acesso a sete bases com o objetivo de reforçar as operações de contrainsurgência e combate ao narcotráfico.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, diz que o pacto vai desestabilizar a região e pode preparar o palco para uma invasão liderada pelos EUA de seu país rico em petróleo, hipótese descartada por Bogotá e Washington.
"O pacto é baseado nos princípios de respeito total pela soberania, integridade territorial e não-intervenção nos assuntos internos de outros Estados", diz um comunicado divulgado pelo Ministério do Interior colombiano.
A Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína.
Autoridades norte-americanas e colombianas dizem que a presença de soldados dos EUA no país andino não vai exceder limites determinados previamente pelo Congresso norte-americano, de 800 militares e 600 funcionários civis.
A televisão colombiana mostrou o embaixador dos EUA, William Brownfield, assinando o pacto numa cerimônia realizada pela manhã em Bogotá, ao lado do chanceler colombiano Jaime Bermudez.
Washington está transferindo seu centro regional de operações antidrogas para a Colômbia, depois de o presidente do Equador, Rafael Correa, aliado de Chávez, ter se recusado a estender a missão dos EUA em seu país. Bolívia e Nicarágua também se opõem ao pacto.
O governo dos EUA já destinou 46 milhões de dólares para financiar o novo arranjo. A maior parte dessa verba será usada para reformar a base da força aérea de Palanquero, nas proximidades de Bogotá.
A maior aliada dos EUA na América do Sul, a Colômbia já recebeu de Washington cerca de 6 bilhões de dólares em assistência, principalmente militar, desde 2000.
O presidente colombiano Álvaro Uribe decidiu não submeter o pacto à consideração do Congresso, conforme tinha sido recomendado na semana passada por um tribunal da Colômbia. O acordo vem recebendo críticas no país por garantir imunidade a militares norte-americanos contra a possibilidade de serem submetidos à justiça colombiana. Mas pesquisas de opinião mostram que a maioria dos colombianos é a favor do pacto.

EE.UU
Obama reedita a Doutrina MonroeEditorial ed. 343




Obama demonstra que, apesar de todos os seus discursos “mudancistas”, não ousa tocar na mais tradicional coluna de sustentação da política externa dos EUA. O bloqueio econômico contra Cuba será mantido, anunciou o presidente Barack Obama, em 14 de setembro, contrariando a imagem de “mudança” projetada por ele próprio durante a campanha presidencial, assim como todas as suas mensagens, já como presidente, a propósito das supostas “novas relações” entre os Estados Unidos e a América Latina e o Caribe. Nada mudou, nem mesma a justificativa idiota para a manutenção do bloqueio, qualificado por Obama como “medida de interesse nacional”.

A decisão de prolongar o bloqueio não é uma medida isolada, um mero capricho do governo Obama. Nem pode ser explicada como uma simples concessão de Washington à máfia cubana organizada na Flórida (a mesma que, entre outras coisas, organizou a desastrada invasão da Baía dos Porcos, em 1961 e a bem sucedida fraude eleitoral responsável pela condução de George Bush júnior à Casa Branca, em 2000). Tampouco pode se justificar por razões militares: ninguém leva a sério a sugestão de que a pequena ilha possa ameaçar a segurança da superpotência.


O bloqueio a Cuba deve ser mantido por uma simples razão: Obama demonstra que, apesar de todos os seus discursos “mudancistas”, ele não ousa tocar na mais tradicional coluna de sustentação da política externa dos Estados Unidos, a doutrina anunciada em 1823 pelo presidente James Monroe, segundo a qual a América Latina e o Caribe são o “quintal” de Washington. A Doutrina Monroe permanece, ao longo dos séculos, como um inalterável fio de continuidade e de referência para os formuladores das estratégias de política externa de Washington.


A medida contra Cuba foi anunciada bem no meio de uma tempestade política que fez soar os tambores do desentendimento na América Latina. A tempestade foi desencadeada pelo acordo mediante o qual a Colômbia permite a instalação de bases militares dos EUA no país. Segundo Álvaro Uribe, o acordo tem por objetivo reforçar o combate contra o narcotráfico e as FARC, tendo como justificativa o recente fechamento da base militar dos Estados Unidos em Manta (Equador), por determinação do presidente Rafael Corrêa. Essa versão seria até defensável não fosse a intromissão de uma palavrinha mágica: energia (petróleo, biodiversidade, água, minérios etc.). E a Amazônia tem isso tudo de sobra.


Os Estados Unidos não estão dispostos a deixar que as riquezas da Amazônia escapem ao seu controle, especialmente após o fiasco no Iraque e no Afeganistão. De um ponto de vista histórico, a instalação das novas bases na Colômbia apenas dá prosseguimento a estratégias formuladas desde 1980, por um grupo de intelectuais e políticos estadunidenses de ultra-direita, que lançou o Documento de Santa Fé, contendo diretrizes que o então presidente Ronald Reagan deveria adotar para as Américas. O centro do documento é, precisamente, a defesa da Doutrina Monroe.


Fazia parte do grupo o historiador Lewis Tambs, depois indicado para o cargo de embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, e criador, nos anos 1980, da expressão “narcoterrorismo”.Em 1988, o Documento de Santa Fé II – uma estratégia para a América Latina na década de 1990 estabelecia claramente a suposta relação entre narcotráfico e subversão comunista. Preparava-se, então, a base doutrinária para justificar o envio de tropas primeiro para o Panamá (a “Operação Causa Justa” que, em dezembro de 1989, depôs o presidente Manuel Noriega), e depois para a Amazônia (com o Plano Colômbia, lançado em 1999, por Bill Clinton). A retórica do “combate ao narcotráfico” passou a ocupar o lugar anteriormente dado à “guerra aos comunistas” e serviu de justificativa para a ocupação militar da Amazônia.


Mas as coisas começaram a ficar muito complicadas para os Estados Unidos na América Latina, especialmente após o fracasso do golpe contra Hugo Chávez, em abril de 2002, e a eleição de vários governos “não confiáveis” – ainda que não sejam, exatamente, governos dispostos a uma ruptura radical com o imperialismo. É nesse contexto específico que a Colômbia de Álvaro Uribe ocupa um lugar especial. Do ponto de vista da Casa Branca, a Colômbia de Uribe joga, na América Latina, papel similar ao de Israel no Oriente Médio.


As constantes provocações do exército colombiano contra a Venezuela, o bombardeio totalmente ilegal do território equatoriano, em março de 2008, a pretexto de destruir as Farc e, agora, a disposição de permitir a instalação de bases militares estadunidenses no país demonstram que Uribe mantém com Washington as tais “relações carnais” um dia reivindicadas pelo patético ex-presidente argentino Carlos Menem. Ele é o homem indicado para fazer o “serviço sujo”.

Barack Obama nada fez para mudar esse quadro. Muito ao contrário. Com o seu aval, os Estados Unidos mantêm mobilizada a Quarta Frota, encarregada de “vigiar” a América do Sul. Além disso, apóia a Iniciativa de Mérida, equivalente ao Plano Colômbia para o México e a América Central, com a injeção de bilhões de dólares para forças militares e esquadrões da morte, “contra o narcoterrorismo”. Multiplica seus ataques verbais a Hugo Chávez – no mesmo estilo e tom adotado por George Bush –, e, finalmente, prolonga o bloqueio econômico de Cuba.

São sintomas graves da ofensiva ianque na América Latina e no Caribe. Mas também demonstram que a luta de classes está acesa em Nuestra América.

Fuente: http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/analise/obama-reedita-a-doutrina-monroe
http://alainet.org/active/33292


A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo presidente estadunidense James Monroe (presidente de 1817 a 1825) em sua mensagem ao Congresso em 2 de dezembro de 1823. Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência européia [...] (Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823)

2009- Metódica, fria, segura em seus planos conspiratórios a New World Order escravagista, sinoangloamericana nazisionista capitaneada pelos E U A proprietária da maior força armada da história do planeta avança sua agenda de ocupação, dominação e exploração do mundo e da América Latina, a qual considera território naturalmente de sua propriedade por determinação divina. Quem sobreviver entre os incrédulos verá...

SINTO MUITO TE AMO SOU GRATO

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Azenha - jornalismo e blogosfera

COMO DIZER ABSOLUTAMENTE NADA E FAZER ISTO SOAR BEM


The Ideal Front Man for the Bush-Bama Regime
Aldoluiz
Guantanamo?

Ainda aberto.

As guerras ilegais no Iraque e o Afeganistão?

Continuam.

Nenhuma  cadeias para a traição dos fraudadores bancários?

Sem problema.

Simplesmente chame a Administração de Bush-Bama, e corra
para um orador de robô bem-oleado.

Vídeo:
http: // www.brasschecktv.com/page/724.html

P.S. Por favor compartilhe e-mails e videos da televisão Brasscheck com amigos e colegas. Assim é como crescemos. Grato.

Guantanamo?
Still open.
The illegal wars in Iraq and Afghanistan?
Still rocking.
No strings give-aways to banking fraudsters?
No problem
Just call it the Bush-Bama Administration, run
by a well-oiled robot spokesman.

Video:
http://www.brasschecktv.com/page/724.html

P.S. Please share Brasscheck TV e-mails and
videos with friends and colleagues.

That's how we grow. Thanks.

SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Leonel Brizola e nós, nos orgulhamos de seu neto.

Mordendo a língua

outubro 28th, 2009 às 10:59
bergamoEmbora com certeza de boa-fé, a OAB combateu a impressão do voto, dizendo que bastaria a auditoria eletrônica para atestar a lisura das urnas eleitorais. Hoje, a coluna de Monica Bergamo, na Folha,  diz que um relatório da empresa de auditoria Crowe Horwath RCS, encomendado pela chapa de Luiz Flávio D’Urso, candidato a um terceiro mandato na presidência da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), concluiu que houve fraude em uma enquete lançada no site de seu oponente, Rui Fragoso.
Na enquete, os advogados eram questionados sobre serem a favor ou contra uma segunda reeleição na entidade. A coluna informa que, segundo a Crowe, cada vez que o internauta se dizia “a favor” do terceiro mandato, eram computados quatro votos para a opção “contra”.
Existiria algum lugar mais impensável para uma fraude eletrônica que um disputa na própria Ordem dos Advogados? Foi descoberta porque era uma fraude primária. Mas nem todas as fraudes o são.

SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

Que papo é esse de que passou no teste?



George Bush's biggest accomplishment according to his demon father was the way he handled 9/11.
Then he SMILES when he refers to "this 9/11."
Let's see:

1. Endless war in Iraq and Afghanistan
2. Trillions of dollars wasted - with big portions of it going to Bush cronies
3. A complete gutting of the Bill of Rights

And there is still no credible information on what happened that day: Building 7 collapsing, US air defense shut down by Cheney's order, no plane debris at the Pentagon, and on and on it goes.

"He passed the test." 


A maior realização de George Bush segundo o demônio do seu pai foi o modo com o qual ele tratou o 9/11.
Então ele SORRI quando ele se refere "ao 9/11."
Vejamos:
1. Guerra infinita no Iraque e o Afeganistão.
2. Trillões de dólares desperdiçados - com grandes porções dele indo aos camaradas de Bush.
3. Uma estripação completa da Constituição.

E não há ainda nenhuma informação crível do que aconteceu naquele dia Construindo 7 desmoronamentos, o espaço aéreo desguarnecido pOR ordem de Cheney, nenhum avião no Pentágono, e nem onde ele foi parar.

"Ele passou o teste."


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BrasscheckTV is not in the business of persuading you or anyone else to believe anything that that is linked to from this site, but it does encourage you to use all available resources to form your own judgement about important things that affect your life. 


SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

terça-feira, 27 de outubro de 2009

É tempo de o mundo aceitar um Irã nuclear



É tempo de o mundo aceitar um Irã nuclear

Atualizado e Publicado em 26 de outubro de 2009 às 17:54
(25/10 /2009, PressTV )
É tempo de o mundo aceitar um Irã nuclear
por  Anoush Maleki, PressTV, Teerã
O presidente George W. Bush, apoiado por conhecido grupo de neoconservadores e pela gangue de Tel Aviv, fez o que pôde para formular sua política externa de guerras, de modo a seu sucessor ser obrigado a gerir um terceiro conflito militar no Oriente Médio.
O Irã está na agenda da Casa Branca há muitos anos; hoje, o pretexto mais potente em uso é o programa nuclear iraniano, conduzido rigorosamente conforme as normas e sob vigilância dos especialistas da ONU.
Sob a alegação de que o governo anticapitalista de Teerã trabalharia para obter bombas atômicas para destruir Israel, o governo Bush cooptou apoios internacionais para impor sanções econômicas contra o Irã. O Conselho de Segurança da ONU adotou a via de três rounds de resoluções-sanções e proibiu o Irã de enriquecer urânio mesmo que exclusivamente para fins pacíficos.
O Irã, que é signatário do Tratado de Não-proliferação Nuclear [ing. Nuclear Non-Proliferation Treaty (NPT)], tem legítimo direito de enriquecer urânio para gerar combustível para suas usinas nucleares atualmente em construção. A Agência Internacional de Energia Atômica [ing. International Atomic Energy Agency (IAEA)] — único corpo que tem autoridade para intervir em programas nucleares em todo o planeta – já confirmou essa evidência.
Pois o presidente Bush parecia não ter qualquer dúvida de que, incluindo Teerã no seu famigerado "eixo do mal", o mundo o seguiria sem discutir e passaria a ver os iranianos como perfeitos demônios, decididos a construir bombas atômicas e iniciar uma guerra atômica.
De fato, o que interessava era soar os tambores de guerra contra o Irã. O inesperado revés econômico que os EUA sofreram, contudo, interrompeu a longa sequência de tentativas.
Hoje, até os mais neoconservadores já sabem que um ataque militar ao Irã, para destruir sua infraestrutura nuclear só conseguirá, no máximo, atrasar o desenvolvimento do programa. À parte a retaliação massiva que o exército do Irã e os Guardas da Revolução Islâmica [ing. Islamic Revolution Guards Corps (IRGC)] já anunciaram no caso de ataque ao Irã, o preço do petróleo subiria às alturas, "para mais de $200 o barril, em questão de horas" – o que demoliria os esforços para tentar recuperar a economia dos EUA, como escreveu o presidente do Conselho de Relações Exteriores, Richard N. Haass, em coluna intitulada "A Different Regime Change in Iran" [Uma diferente troca de regime no Irã], no Financial Times (13/10/2009).
A verdade é que o preço desse curso de ação é alto demais.
O presidene Obama, enquanto isso, suavizou a retórica desde que assumiu e adotou linguagem mais amena, oferecendo um raio de esperança para a diplomacia com Teerã – os dois Estados não mantêm relações diplomáticas desde a invasão da embaixada dos EUA em Teerã, em 1980.
Ironicamente, a questão nuclear aproximou mais os dois governos. O Irã está fazendo o que lhe cabe fazer. Está cooperando com a IAEA e considera a possibilidade de comprar urânio enriquecido para seu reator de um provável consórcio a ser constituído por França, Rússia e EUA.
No domingo, o Irã autorizou a inspeção pelos especialistas da ONU, que foram autorizados a visitar uma usina de enriquecimento a sudoeste de Teerã, de cuja existência a Agência foi informada em setembro, cerca de um ano e meio antes de a usina entrar em operação.
Mesmo assim, enquanto os EUA continuarem a divulgar e reforçar suspeitas de que o Irã estaria trabalhando para construir armas atômicas, nada autoriza a ter qualquer esperança de que Washington venha a trabalhar para reconstruir melhores relações. De fato, é chegada a hora de o governo dos EUA começar a agir de modo a merecer mais confiança.
Mais cedo ou mais tarde, a Casa Branca terá de render-se à evidência de que Teerã não desistirá de seu programa nuclear. O governo e os iranianos em geral crêem firmemente que têm o inalienável direito de prosseguir e dar andamento ao seu programa nuclear para objetivos pacíficos.
A natureza da política exterior iraniana, apesar dos seus valores anticapitalistas, é pacífica. O país jamais atacou qualquer nação e há décadas não ameaça, sequer, fazê-lo. Seus líderes e o povo consideram pecado o uso de armas de destruição em massa – já declarado contrário aos princípios do Islã.
Assim sendo, a ideia de que o Irã decida um dia construir e armazenar armas de destruição em massa, usá-las contra outro país, ou entregá-las a terroristas é completo delírio.
O Irã – governo e cidadãos – buscam construir um relacionamento com a comunidade internacional baseado em respeito mútuo, com vistas a alcançar objetivos mútuos.
"Vim [ao Cairo] em busca de um recomeço entre os EUA e os muçulmanos de todo o mundo; recomeço baseado em respeito mútuo, com vistas a alcançar objetivos mútuos. Recomeço baseado na certeza de que os EUA e o Islã não são excludentes e não têm de competir. Em vez disso, sobrepõem-se e partilham princípios comuns – princípios de justiça e progresso; de tolerância e dignidade para todos os seres humanos" – disse o presidente Obama no Cairo, dia 4/6/2009, falando ao mundo muçulmano.
Sabe-se que esses objetivos não serão alcançados do dia para a noite. Resta esperar apenas que o presidente dos EUA tenha sido sincero.
O artigo original, em inglês, pode ser lido em:
http://www.presstv.com/detail.aspx?id=109619&sectionid=3510303
Tradução: Caia Fitt
VI O MUNDO  


Sinto muito me perdoe te amo sou grato

Retrocesso no acesso livre à internet na Europa

Por Redação [Segunda-Feira, 26 de Outubro de 2009 às 09:09hs]
O Parlamento Europeu deixou cair a emenda 138 no debate sobre as medidas reguladoras das telecomunicações, que considerava o acesso livre à internet um direito e estabelecia que qualquer medida que restrinja direitos fundamentais ou liberdades deve ser tomada somente em circunstâncias excepcionais e por meio de uma intervenção judicial.

 Agora o Parlamento aceita que seja diretamente cortado o acesso à internet pelas autoridades de qualquer país a quem faz, por exemplo descargas de ficheiros P2P (peer to peer) e permite que qualquer país limite, sem provas nem processos judiciais, o acesso à internet pelos utilizadores.

 Associações de internautas (como a francesa La quadrature du net que defende os direitos e liberdades dos cidadãos na internet e o princípio da livre circulação do conhecimento) manifestaram-se contra o fim desta emenda que protegia os utilizadores da internet. No site de “La quadrature du net” pode ler-se que “a emenda 138 morreu por falta de coragem do Parlamento” e que assim o Parlamento tomou uma posição “errônea ao considerar que não tem uma palavra a dizer na defesa dos direitos dos cidadãos”.

 A emenda 138 garantia que “nenhuma restrição pode ser imposta a direitos fundamentais e liberdade dos utilizadores, sem uma prévia intervenção das autoridades judiciais, em acordo com o artigo 11 da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia sobre a liberdade de expressão e de informação, salvo quando a segurança pública for ameaçada e a intervenção judicial decorrente for justificada”.
 Por Esquerda.net. Releia entrevista de Sergio Amadeu sobre liberdade na internet.

Notícias

Deputados favoráveis à CPI do MST receberam doações da Cutrale

Por Redação [Terça-Feira, 27 de Outubro de 2009 às 11:04hs]

Quatro deputados federais que assinaram o requerimento favorável à criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra o MST receberam doações da Sucocítrico Cutrale, empresa que monopoliza o mercado de laranja do Brasil e acumula denúncias na Justiça.

 De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a fazenda da Cutrale ocupada neste mês por trabalhadores rurais Sem Terra em Iaras (SP), é uma área pública grilada.

 Arnaldo Madeira (PSDB/SP) recebeu, em setembro de 2006, R$ 50.000,00 em doações da empresa. Carlos Henrique Focesi Sampaio, também do PSDB paulista, e Jutahy Magalhães Júnior (PSDB/BA), obtiveram cada um R$ 25.000,00 para suas respectivas campanhas. Nelson Marquezelli (PTB/SP) foi beneficiado com R$ 40.000,00 no mesmo período.

 Os quatro parlamentares que votaram favoravelmente à CPI integram a lista dos 55 candidatos beneficiados pela empresa em 2006.

 “O episódio do laranjal entra numa situação de confronto dos ruralistas contra o governo, contra o Incra e contra o MST. É importante ter clareza de que o caso, se houvesse acontecido em outra conjuntura, não teria a mesma repercussão como teve após o anúncio da atualização dos índices de produtividade rural”, aponta João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST.

 “Apesar de o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrar que os assentamentos são produtivos, os ruralistas não querem discutir modelos agrícolas e colocam uma CPI para alterar o debate. O MST não tem nenhum problema em debater com a sociedade”, completa.

 A Cutrale possui 30 fazendas em São Paulo e Minas Gerais, totalizando 53.207 hectares. Destas, seis fazendas com 8.011 hectares são classificadas pelo Incra como improdutivas. A área grilada de Iaras nem entra na conta.

 Por conta do monopólio da Cutrale no comércio de suco e da imposição dos preços, agricultores que plantam laranjas foram obrigados a destruir entre 1996 a 2006 cerca de 280 mil hectares de laranjais.

 A empresa já foi processada por formação de cartel e danos ambientais, e seus donos acusados por porte ilegal de armas de fogo.

 Em reportagem de 2003, uma revista denunciou que a empresa Cutrale tem subsidiária nas Ilhas Cayman, como forma de aumentar seus lucros.

 Veja aqui a lista dos parlamentares que votaram a favor da CPMI e a relação de doações da Cutrale.
 Publicado na página do MST.
Redação

sábado, 24 de outubro de 2009

As eleições no Uruguai: quem é Pepe Mujica

pepeComo tratei aqui, outro dia, amanhã há eleições no nosso vizinho Uruguai. Comentei as pesquisas e falei da falta de atenção que nossa imprensa tem com o que se passa aqui, exceto quando se trata de dar espaço aos adversários das forças e governos progressistas que hoje se espalham neste continente. Pois hoje,  por isso,  quero trazer a vocês um pouco de informação sobre o homem que, ao que parece, está a um passo de se tornar presidente uruguaio e sobre o qual não me recordo de ter lido nada nos jornais brasileiros.
José Mujica tem 75 anos. Foi um dos fundadores do Movimento de Libertação Nacional (MLN), os  tupamaros, que surgiu como uma oreganização de esquerda ainda no período civil, em contraponto ao bipartidarismo blanco-colorado que dominava o país. Depois de 1973, com a implantação de uma ditadura militar, passou à luta armada. O nome tupamaro vem de Tupac Amaru, um líder inca que lutou contra a dominação espanhola.
Por conta disso, Mujica passou 14 anos detido em diversas unidades militares e fez parte do grupo de líderes do MLN mais próximos ao fundador dessa guerrilha, Raúl Sendic. Com a redemocratização, o movimento integrou-se à Frente Ampla, uma coalizão de forças de esquerda liderada pelo legendário opositor da ditadura, o General Liber Seregni.
Mujica, que é conhecido como “Pepe”,  disputou a escolha interna com o moderado Danilo Astori, ex-ministro da Economia. No congresso da Frente Ampla, Mujica obteve 71% dos votos, enquanto que Astori teve 23%. Depois, passou por uma eleição interna entre os filiados ao partido e venceu Astori por 50 a 38%.
Agricultor, carismático,  “Pepe” Mujica é  famoso  por sua fala simples, direta, “campechana” , como dizem lá. Andava sempre com uma velha  lambreta pelas ruas de Montevidéu, é considerado o político mais popular no Uruguai, especialmente entre os jovens e os uruguaios que migraram do país.  Foi eleito deputado nas eleições de 1994 e senador em 1999. Nas eleições de 2004 foi o legislador com maior quantidade de votos, cargo a que renunciou ao ser designado ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca em março de 2005, onde ficou até de março do 2008.
O passado de Mujica não parece causar-lhe problemas eleitorais. Suas tiradas, porém, já renderam muita polêmica. Passou a se cuida mais e definiu que “”a democracia começa na orelha, escutando a todo mundo”.
Sob o silêncio da imprensa brasileira, Mujica tem entre 46 e 49% das intenções de voto no Uruguai. Precisa de 50% para vencer no primeiro turno. Amanhã, se conseguir, será o novo presidente uruguaio. Senão, poucos duvidam que vença o segundo turno, dia 29 de novembro.

Sinto muito me perdoe te amo sou grato.

OPINIÃO DE LUIZ CARLOS AZENHA

Discutindo a metáfora

Atualizado em 23 de outubro de 2009 às 12:40 | Publicado em 23 de outubro de 2009 às 12:24
por Luiz Carlos Azenha


Nem parece que vivemos no Brasil, um país com problemas gravíssimos que demandam algum tipo de composição política para resolvê-los. Até recentemente, não fazer nada servia à elite econômica do país. Não fazer nada implicava em administrar as demandas sociais de forma a fazer o menor número possível de concessões à grande maioria dos brasileiros.
Lula não rompeu com essa lógica, embora tenha alargado as bases para as quais se espalharam os benefícios do dinheiro público. O presidente da República foi absorvido pela elite brasileira dentro de parâmetros bem definidos: mude, para que a gente mantenha nossos privilégios. Esses privilégios se perpetuam na confluência de interesses entre os donos de terra, de meios de comunicação e de mandatos federais, no Congresso.
A Globo fala mal de Sarney, aliado de Lula, mas não desfaz os negócios que tem com Sarney no Maranhão. A Globo fala mal de Collor, aliado de Lula, mas não desfaz os negócios que tem com a família Collor em Alagoas. São disputas políticas que não implicam em um rompimento do acordão das elites que tem permitido a elas manter seus privilégios no Brasil por tanto tempo.
A agenda de Lula deixou intocados esses privilégios. Não houve mudanças institucionais profundas como as que aconteceram na Venezuela, no Equador e na Bolívia, que levaram a uma recomposição social, política e econômica. É por isso que o presidente falou recentemente na necessidade de votar uma consolidação das leis sociais. O quadro de aumento do salário mínimo e de expansão dos programas sociais, para usar apenas dois exemplos, pode ser revertido com uma simples canetada pelo próximo ocupante do Planalto, se ele quiser.
A falsa polêmica sobre as declarações de Lula de que, se necessário, Jesus faria acordo com Judas em nome da governabilidade, não deixa de ser reveladora da estreiteza de nosso debate político. Querendo marcar pontos junto à opinião pública, opositores distorcem as declarações para dizer que Lula "fala com Cristo", cometeu algum tipo de heresia ou foi infeliz na metáfora.
Politicamente, Lula falou uma verdade incômoda para todos os progressistas e todos os candidatos à presidência da República que se apresentam como progressistas. Não dá para governar o Brasil sem alianças que impliquem na rendição prévia aos interesses da elite brasileira que descrevi acima. Os limites da mudança são dados antes mesmo de cada eleição presidencial.
E a sociedade brasileira, cada vez mais conectada e informada, tem pressa. Vivemos uma profunda crise social, da qual os meios não se dão conta por estarem unicamente interessados em noticiar para e em defesa da elite política e econômica. A crise sai nos jornais via noticiário policial: explosões de violência nos morros do Rio, confrontos nos trens de subúrbio cariocas, enfrentamentos entre moradores e a polícia em Heliópolis e outros bairros de São Paulo. A questão social sempre foi e continua sendo tratada essencialmente como um problema de polícia, no Brasil. A simples existência das polícias "militares" é uma demonstração clara disso.
Um aspecto pouco analisado da recente entrevista do presidente Lula diz respeito ao fato dela ter sido dada logo depois do fechamento da aliança PT-PMDB. Lula escolheu a Folha de S. Paulo, um jornal que tem entrada junto ao empresariado paulista. Em minha modestíssima opinião, o recado dele aos empresariado paulista foi claro:
Sou um realista político e jamais endossarei rupturas. É melhor mudar com Dilma do que embarcar em "aventuras". Vocês sabem muito bem que nem de esquerda eu sou.
À direita a oposição entendeu e tentou usar algumas opiniões e metáforas presidenciais para desqualificar o conteúdo da mensagem. À esquerda a mensagem de Lula foi entendida e causou desconforto por Lula ter prometido, indiretamente, que Dilma será mais do mesmo: um reformismo cauteloso que manterá intocados os interesses essenciais da elite brasileira.
Politicamente, a manobra de Lula é muito inteligente. Ele ocupa o centro político, incorpora a "moderação" diante dos "radicais" à esquerda e à direita. O único problema é saber se as demandas sociais, que se multiplicam junto com as tecnologias de informação, cabem dentro do velho molde de uma aliança entre o PTB e o PSD em pleno século 21.

"Caro Azenha lúcido, claro para quem afasta a paixão e olha o FATO com a razão, pragmático, profundo sem o palavrório típico da vaidade de quase todos, realista, progressista, Humano com H. Profissional... É... "O rei está nú." Sou muito grato por seu VI O MUNDO e a oportunidade de aprender sempre mais com você e poder expressar aqui meus pensamentos e sentimentos em comentários nem sempre concordantes. Desejo-lhe toda Luz e Paz e vida longa ao VI O MUNDO em prosperidade e a todos nós."

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SANTO ARGUMENTO RELIGIOSO

Convenhamos que há uma grande diferença entre a morte lenta na escravidão possível e a na busca da liberdade.
O preço é viver como escravo cego, surdo e mudo ao que é de direito a todos os seres humanos sem favor de banqueiro ou governante algum ou morrer como Espártaco e seu povo, já cansados de “pão e circo”, arrastando os grilhões e presos às galés em troca da “vida ajoelhada” de apenas continuar respirando o fétido e insalubre ar das senzalas.

A Nova Ordem Mundial escravagista e seus banqueiros da qual agora vê-se que a China faz parte, há milênios usam esse “santo argumento religioso” do inferno da tortura até a morte nas cruzes aos desobedientes, e administram para seu próprio benefício este purgatório em que vivemos a que condenaram à humanidade.
 

Os políticos estão aí para prestar-lhes este serviço porco de barganhar um prato de farinha com água para  os povos nas portas das suas casas grandes. 
O resto; é novela estupefaciente de televisão para manter as mentes em estado de pastosa “alegre” estupidez.
 

Aos "loucos" que se propõem abrir as cadeias para livrar seus semelhantes e mostrar o mundo novo possível resta no mínimo a execração, a forca e o esquartejamento de um Tiradentes exposto ao público como exemplo ou o rabo entre as pernas assistindo copa do mundo, olimpíadas, eleições fajutas e conchavadas e o extermínio genocida televisivo ao vivo (preparatório para o estado de exceção) de marginalizados insurgentes nas favelas do Rio de Janeiro e mundo afora. 

As barricadas que dividem São Paulo  por Michelle Amaral da Silva última modificação 2009-10-20 16:01

Protestos expõem insatisfação das periferias em face às diversas formas de violência a que são submetidas
Protestos expõem insatisfação das periferias em face às diversas formas de violência a que são submetidas

O helicóptero sobrevoa e flagra as chamas que tomam conta de pneus, entulhos e até de um ônibus em uma avenida interditada. O estampido dos tiros e das bombas se mistura ao barulho de sirenes histéricas de viaturas. Muito corre-corre. A cena descrita narra mais um confronto entre policiais e moradores em uma favela de São Paulo.

Só neste ano, foram pelo menos dez grandes protestos em diversas regiões de periferia da capital paulista, que resultaram em enfrentamentos com a polícia e um saldo de destruição de casas e pertences familiares, pessoas presas e feridas.

Orquestradas, ou não, para coincidirem com os programas policialescos dos finais de tarde, o fato é que essas manifestações parecem expressar a revolta dos moradores contra as tantas formas de exclusão e violência de que são testemunhas diárias.

O caso de Heliópolis

A manifestação mais recente aconteceu em Heliópolis, na zona sul de São Paulo, a maior favela paulistana, com cerca de 100 mil habitantes. Na noite de 31 de agosto, a estudante Ana Cristina Macedo foi assassinada enquanto voltava do curso supletivo, alvejada por um tiro que partiu de um guarda civil metropolitano de São Caetano do Sul, no ABC paulista, que perseguia um grupo suspeito de roubar um carro.

Baleada no momento em que tentava se esconder atrás do carro, Ana Cristina só foi socorrida pelos guardas civis, segundo os moradores, depois da autorização de um policial militar que chegou ao local. Segundo relatos, os guardas teriam segurado a estudante pelos braços e pernas e jogado seu corpo dentro da viatura. A jovem ainda chegou com vida ao hospital, falecendo em seguida.

Sob gritos de "assassinos", os moradores atiraram pedras contra policiais e contra o veículo que foi motivo da suposta troca de tiros. Os manifestantes também montaram barricadas com pneus e pedaços de madeira, além de terem incendiado e apedrejado carros e ônibus. Com apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Grupo de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), a polícia lançou bombas de efeito moral e tiros de borracha para conter o protesto.

Intensificação

Para a urbanista e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, "a intensificação dos confrontos tem a ver, de um lado, com a retomada de investimentos em infraestrutura e urbanização, em grande escala, afetando as comunidades e, por outro, com uma atitude mais truculenta, menos negociadora, por parte da prefeitura e governo do Estado na relação com os moradores", argumenta.

Opinião semelhante tem o integrante da União dos Movimentos de Moradia (UMM) Benedito Roberto Barbosa, que atribui o aumento dos protestos à interferência agressiva do poder público nas comunidades, atingidas de forma crescente por grandes intervenções urbanas. "As obras chegam e não levam em conta que aí tem uma comunidade", pontua.

Como exemplo, Barbosa cita o projeto de ampliação da Marginal do Tietê, cujas obras devem remover cinco favelas do entorno, na zona norte. Revoltados, os moradores da Favela do Sapo, localizada na Água Branca, organizaram um protesto contra uma ordem de despejo emitida para 450 famílias e contra a inserção de apenas as cem famílias mais antigas da comunidade em programas habitacionais. Para o restante, foi oferecido apenas o chamado "cheque-despejo", com valores entre 1,5 mil e 8 mil reais.

A mesma situação foi vivenciada pelos moradores de Paraisópolis, na zona sul, onde dezenas de famílias foram despejadas e tiveram suas casas demolidas para dar espaço a obras de "revitalização" da favela. Sem direito à indenização, foi oferecido o financiamento de um novo imóvel e, para as famílias que não tivessem renda suficiente, um "cheque-despejo" de cinco mil reais, um cômodo em um albergue ou uma passagem de retorno para suas cidades de origem.

Esse tipo de política, para Barbosa, traz consequencias negativas não apenas para os moradores, mas para todo o conjunto da sociedade. "A Prefeitura chega com uma proposta de oferecer uma indenização pífia para as famílias, porque isso nem é indenização, é uma vergonha. Então as pessoas vão morar nas margens dos rios e dos mananciais, aumentando os problemas ambientais da cidade", explica.

Raquel Rolnik também critica as medidas, que evidenciam falta de vontade política para solucionar as questões habitacionais. "As desapropriações e despejos forçados não resolvem o problema da falta de moradia. O exemplo do 'cheque-despejo', da prefeitura de São Paulo, é um caso emblemático no qual o poder público empurra o problema com a barriga, sem desenvolver estratégias adequadas para mitigar suas raízes", analisa.

Além destes casos, Barbosa alerta para outras obras que devem ser a causa de mais tensionamentos. Uma delas é a construção de um parque linear na zona leste, como compensação ambiental para a ampliação da Marginal do Tietê, que pretende desalojar cerca de 12 mil famílias dos bairros de São Miguel Paulista e Itaim Paulista.

Na zona sul, a construção de um túnel de 4,5 quilômetros que ligará a Avenida Jornalista Roberto Marinho à Rodovia dos Imigrantes será responsável pelo despejo de aproximadamente oito mil famílias. "É um confronto anunciado, vai ter conflito", prevê Barbosa, que atenta também para a relação entre a força do mercado imobiliário e o discurso repressivo que estigmatiza os moradores. "Como tem amplo apoio do setor imobiliário, a Prefeitura remove as famílias e ainda diz isso, que [quando ocorrem manifestações] todos são bandidos", completa.

Violência policial

A violência policial sistemática nas comunidades também funciona como um catalisador de tensões nas periferias. Para o coordenador auxiliar do Núcleo Especial de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo Antonio Maffezoli Leite, os conflitos são o resultado final do descontentamento da população de áreas pobres com o tratamento recebido pelas forças de segurança do Estado.

“Pegando o último caso de Heliópolis, em que há perseguição de um suposto bandido que viria de São Caetano, com tiroteio. Fato que jamais aconteceria em um bairro rico. O Rio de Janeiro tem vários casos recentes. Isso acaba só demonstrando uma forma que já é histórica das polícias não só de São Paulo, de como elas veem e tratam os moradores de comunidades carentes" analisa.

As ações da polícia na periferia, de acordo com o Maffezoli, refletem a maneira como a sociedade, em geral, encara seus pobres. "A sociedade brasileira, com esse sistema de desigualdade social, acaba segregando uma grande parcela dela para os guetos, e essas pessoas não são vistas como iguais a todas as outras. As forças de segurança, quando têm que intervir em qualquer coisa, simples ocorrências do cotidiano, acabam usando uma força totalmente desproporcional e uma atuação sem controle", critica.

O defensor público aponta, ainda, que a falta de investigações para abusos policiais e a impunidade, na imensa maioria dos casos, contribuem para a agitação da comunidade. "Normalmente, em casos que envolvem excessos policiais, as investigações são extremamente superficiais e acabam não chegando em lugar nenhum. É exceção que uma armação e um excesso feitos pela polícia acabem sendo desvendado", assegura.

Para o integrante da União de Movimentos de Moradia, é preciso estar atento à repressão nas favelas, na medida em que são graves e crescentes as denúncias sobre abusos policiais. "Acompanhamos com preocupação por causa da violência da polícia, é um desrespeito com as pessoas. A periferia de São Paulo hoje está sitiada, qualquer coisa é motivo para a polícia entrar e matar as pessoas", afirma.

Integração

Para Raquel Rolnik, o fim dos conflitos só cessarão com o fim da separação entre favela e cidade, possibilitada por uma série de medidas que regularizem as comunidades que hoje estão isoladas e sem acesso pleno a serviços públicos. "[Isso] envolve, necessariamente, as ruas estarem no cadastro da prefeitura; o caminhão de lixo da prefeitura entrar no local; todos receberem o carnê do IPTU, mesmo que seja isento do pagamento; regras de uso e ocupação do solo, sobre onde pode haver casas ou comércio etc", explica a urbanista.

Simultaneamente , Maffezoli indica a necessidade de aproximação entre moradores e policiais, a fim de destruir estereótipos. "A polícia comunitária é um pouco isso. O policial está inserido naquele contexto, ele conhece todo mundo, se envolve com aquilo e não é uma força inimiga, uma força externa que chega em um determinado local em algum momento do conflito, vendo aquelas pessoas como inimigas", argumenta.

Veja mapa dos conflitos em 2009:




Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A JUVENTUDE E AS NOVAS TECNOLOGIAS NAS MÃOS CONSPIRADORAS DA NOVA ORDEM MUNDIAL ESCRAVAGISTA.



A campanha de Obama como "modelo"

 "A Aliança de Movimentos Juvenis (AYM) é a resposta a essa necessidade. Começou com uma reunião em dezembro de 2008, na qual o Departamento de Estado se associou com MTV, Google, YouTube, Facebook, Howcast, AT&T, JetBlue, GenNext, Access360Media e a Faculdade de Direito de Columbia University para reconhecer e convocar aos movimentos do século XXI e dialogar com eles por internet, por primeira vez na história".

 Durante a primeira cúpula da AYM, participaram membros da organização opositora venezuelana Súmate (financiada pela NED e pela USAID) e os criadores colombianos das marchas "Não mais Chávez" e "Um milhão de vozes contra as FARC". Os principais painelistas eram três assessores da campanha de Barack Obama para a presidência, incluídos Joe Rospars, diretor de Novos Meios da campanha; Scott Goldstein, diretor em linha de Obama para a América; e Sam Graham-Felson, diretor de blogging para a campanha Obama 2008. Também participaram Sherif Mansour, de Freedom House; Shaarik Zafar, assessor do Departamento de Segurança Interior dos Estados Unidos (Homeland Security) e oito altos funcionários do Departamento de Estado, juntamente com representantes de diferentes multinacionais da comunicação e das novas tecnologias.

 Os criadores da exitosa campanha "supertecnológica" de Obama se juntaram com as agências de Washington para desenhar a estratégia perfeita. Combinaram duas novas forças na política -a juventude e as novas tecnologias-. Era uma combinação capaz de alcançar o que durante vários anos havia sido uma dificuldade para a CIA: a mudança de regime em países não subordinados aos interesses dos Estados Unidos sem que aparecesse a mão de Washington.

 O movimento estudantil "mãos brancas", na Venezuela, financiado e formado pelas agências estadunidenses; os protestos anticomunistas na Moldávia; as manifestações contra o governo iraniano e os últimos protestos virtuais contra o presidente Chávez são exemplos dessa nova estratégia. As novas tecnologias -Twitter, Facebook, YouTube e outras- são as principais armas e os meios tradicionais, como a CNN e seus afiliados ajudam a exagerar o impacto real desses movimentos, promovendo matrizes de opinião falsas e distorcidas sobre sua importância e legitimidade.

 A Aliança de Movimentos Juvenis é outro capítulo a mais nos planos de desestabilização contra países soberanos anti-imperialistas que rechaçam a dominação imperial. 

A dupla moral de Washington reafirma esse fato. 

Enquanto que o Departamento de Estado promove, financia e patrocina a formação de jovens de outros países no uso das novas tecnologias para desestabilizar seus governos, o uso do Twitter e do Facebook para convocar protestos contra as políticas de Washington dentro dos Estados Unidos é criminalizado. Isso ficou demonstrado há três semanas quando cidadãos estadunidenses foram presos por utilizar o Twitter para informar aos manifestantes contra a Cúpula G20, em Pittsburg, sobre as ações repressivas da polícia.


*Advogada venezuelano-estadunidense
 Traduzido e publicado por Adital.
Eva Golinger *

CPI: MST pode e a Vale não pode?


outubro 22nd, 2009 às 9:50
 TIJOLAÇO.COM
Anete, filha de sem-terra, na foto de Sebastião Salgado, e Agnelli, o bem sucedido. A lei vale para a ela e não vale para a Vale?


Ontem, o Congresso deu número legal para a instalação da CPI que se propõe a investigar supostos repasses de recursos públicos para o Movimento dos Sem-Terra. Você, leitor, já sabe o que há por detrás disso. Não que os repasses não devam existir e seu uso deva ser fiscalizado, como o de quaisquer outros. 

E os excessos ou eventuais crimes cometidos por sem-terras, da mesma forma que deveriam ter sido punidos os responsáveis pelo massacre de Eldorado de Carajás, onde 19 trabalhadores rurais foram brutalmente assassinados. Morte de seres humanos que, até agora, dez anos depois, estão impunes, sem que se veja nenhum furor midiático contra isso.


Bom, vou procurar cada um dos signatários desta CPI e perguntar: se o senhor quer zelar para que não haja desvio de dinheiro público de suas finalidades, gostaria de ter sua assinatura para investigarmos para onde está indo o dinheiro público colocado à disposição da Vale. Sou capaz de apostar que, se somarmos todos os recursos de que possam acusar o MST de mau uso, nem chega na sola do chinelo dos créditos do BNDES concedidos à empresa, incrivelmente controlada pelo Bradesco, que só tem 9% do seu capital.


Os nossos amigos da imprensa, sempre tão indignados, perderam o interesse na Vale, depois que o sr. Agnelli disse que vai seguir o que o Governo quer. Ninguém questionou a afirmação que ele fez - um escárnio à inteligência das pessoas - de que suas ligações com o Brtadesco eram “meramente afetivas”, depois de sair direto de 20 anos no bancão e ir direto para a presidência da Vale.

Assim é o “todos são iguais perante a lei” no Brasil. O Sr. Agnelli pode mandar meter não um, mas centenas de tratores abrirem rombos imensos no nosso território, em áreas desapropriadas pelo Estado para que possa haver a mineração. Nada demais. Um provocador infiltrado ou um insensato derruba - e isso é uma atitude que deve ser punida, sim - alguns pés de laranja em terra pública, adquirida irregularmente por uma empresa (multinacional) de agronegócio e isso é motivo de comoção nacional.

Nós, deputados, juramos uma Constituição que diz que os brasileiros são iguais. Só o que queremos é que uma empresa que explora concessões públicas milionárias, que tem como maiores acionistas entes ligados ao Estado e sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e que recebe enormes créditos beneficiados do Estado seja investigada como pretendem investigar o MST.
Brizola Neto
SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO


O Rio de Janeiro continua lindo. O que o enfeia é esta conspiração permanente da Nova Ordem Mundial escravagista.
A ilustração é uma singela coletânea de imagens que ilustraram  publicações ao longo do ano neste blogue.
É quase um "quebra-cabeças", um mapa olhado através de um "microscópio". 
Experimente montar este aparente caos visual , junte os pontos, conecte as pistas.

Há muito mais entre o céu e a terra do que supõem nossa vã credulidade na santa honestidade dos “especialistas”, das "autoridades competentes" e a “lisura” emanada da comandância do mundo encastelada no alto da pirâmide que nos oprime e explora administrando a controlada escassez de tudo para seu perene benefício. Inclusive a desconstrução da "civilização" quando de seu interesse como é o momento criado e gerido pela nova ordem mundial escravagista para fins de redução da população e EXTERMÍNIO DA "MISÈRIA" que eles criam e nutrem. Quanto mais barbárie melhor.


Esta é a (velha) Nova Ordem Mundial. A indústria da morte lhes pertence, criam os bandidos e os mocinhos que lhes garantem seu incalculável faturamento. A mídia golpista também de sua propriedade, insufla as massas para aceitarem como suas a trágica cumplicidade genocida.


Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato!

sábado, 17 de outubro de 2009

Como os conspiradores mantêm as suas garras no mundo

Direto do Livre Pensador 


"Como é que os conspiradores mantêm as suas garras no mundo, e, mais especificamente, as mãos no pescoço dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha? Uma das perguntas que mais se faz é: “Como é que uma entidade pode saber o tempo todo o que está acontecendo, e como é que exercita esse controle?” Neste livro tentarei responder a estas e outras perguntas. A única maneira de conseguirmos compreender a realidade do êxito adquirido pelos conspiradores é mencionando e falando de algumas sociedades secretas, organizações de fachada, órgãos governamentais, bancos, companhias de seguros, multinacionais, a indústria petrolífera e as centenas de milhares de entidades e fundações cujos altos administradores compõem o Comitê dos 300 – o órgão que na verdade controla o mundo e o tem feito há pelo menos 100 anos.
Visto que já existem dezenas de livros escritos sobre o Conselho das Relações Exteriores (CFR, segundo a sigla em Inglês) e os Trilaterais, vamos passar diretamente ao Clube de Roma e à Fundação Marshall da Alemanha. Foi uma revelação para algumas pessoas que o Clube de Roma e os seus patrocinadores usando o nome da Fundação Germânica Marshall, eram dois corpos altamente organizados da conspiração operando sob a fachada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e que a maioria dos executivos do Clube de Roma eram provenientes da OTAN. O Clube de Roma formulou tudo o que a OTAN estipulou como diretrizes e, através das atividades do membro do Comitê dos 300, Lord Carrington, conseguiu dividir a OTAN em duas facções: um poder político (ala da esquerda) e a sua antiga aliança militar.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Suplicy estaria"programado" pela New World Order?


"Corregedoria abrirá investigação contra Suplicy

Sex, 16 Out, 05h44
"O corregedor-geral do Senado Federal, Romeu Tuma (PTB-SP), anunciou hoje que abrirá na terça-feira investigação por quebra de decoro parlamentar contra o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). O procedimento foi motivado por episódio ocorrido na quarta-feira, quando o petista desfilou pelas dependências da Casa trajando uma sunga vermelha em referência à roupa do personagem Super-Homem. Suplicy atendeu a um pedido da apresentadora do programa "Pânico na TV" (RedeTV!), Sabrina Sato, que comparou Suplicy a Clark Kent, identidade secreta do super-herói.

Muitos são os meios da conspiração permanente usados pela New World Order escravagista, pois entre eles é bem conhecida a pesquisa sistemática de reprogramação de cérebros para fins inconfessos de dominação e terrorismo onde a perda de juizo coloca o "perdido" em estado robótico sob comando de programas reprogramadores de comportamento. 

Do suicídio ao assassinato, do destempero ao ridículo, da sanidade à loucura o comportamento pode ser alterado à distancia sem que nenhuma suspeita seja levantada sobre isso.


A desmoralização sistemática das autoridades e instituições democráticas de um país é um ato conspiratório terrorista contra o estado de direito.

 
Há muito mais entre o céu e a terra do que supõe nossa vã credulidade na santa honestidade das "autoridades competentes" e a lisura emanada da comandância do mundo encastelada no alto da pirâmide que nos oprime e explora administrando a controlada escassez de tudo para seu perene benefício.

Pense muito bem nisso... 

Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato.

Dr Hew Len e o dadivoso ho'oponopono.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os "mineradores" do FBI: A ressurreição dos programas "Total Information Awareness"


por Tom Burghardt 

Tal como um vampiro que se levanta da sua tumba a cada noite para alimentar-se com os direitos dos americanos, o Federal Bureau of Investigations avança com programas que drenam o sangue vital das nossas liberdades constitucionais.

Desde a utilização generalizada de informantes e provocadores para reprimir a discordância política até o hacking Wi-Fi até a espionagem viral (viral spyware) (data-mining) de informação pessoal numa indústria em crescimento. Neste processo, eles estão a construir o estado vigiado há muito sonhado pelos securocratas americanos.

Um assustador novo relatório do jornalista de investigação Ryan Singel apresenta espantosos pormenores de como o National Security Branch Analysis Center (NSAC) do FBI está silenciosamente a transmutar-se no sistema do Conhecimento da informação total (Total Information Awareness, TIA) do criminoso condenado do caso Irão-Contra, o almirante John M. Poindexter. De acordo com documentos obtidos pela revista Wired: de computadores para rastrear todos os movimentos, o FBI transformou uma maciça coleta de dados


O sistema em crescimento rápido de data-mining do FBI, apregoado como uma ferramenta para caçar terroristas, está a ser utilizado em investigações de hackers e criminalidade interna. Actualmente contém dezenas de milhares de registos de bases de dados corporativas privadas, incluindo companhias de aluguer de carros, grandes cadeias de hotel e pelo menos uma loja nacional de departamentos. (Ryan Singel, "FBI's Data-Mining System Sifts Airline, Hotel, Car-Rental Records," Wired, September 23, 2009)
Dentre as mais recentes revelações quanto ao alarmante estado secreto fora de controle, a Wired revelou que pormenores pessoais sobre clientes foram fornecidos ao FBI pela cadeia hoteleira Wyndham Worldwide, "a qual inclui Ramada Inn, Days Inn, Super 8, Howard Johnson e Hawthorn Suites". Registros adicionais foram obtidos da companhia de aluguel de carros Avis bem como das lojas de departamentos Sears.

Singel informa que o Bureau está planejando uma expansão maciça do NSAC, a qual ampliaria o âmbito e a missão, da Foreign Terrorist Tracking Task Force (FTTTF) e do Investigative Data Warehouse (IDW), sistema de análise maciça de arquivos (file-crunching) que elimina  a privacidade.

"Dentre os ítens da sua lista de desejos", escreve Singel, "está a base de dados da Airlines Reporting Corporation (ARC) – uma companhia que efetua um sistema de backend para agência de viagem e companhias de aviação". 


Se metesse o nariz para obter os dados do ARC, o FBI teria acesso ilimitado a "milhares de milhões de itinerários americanos, bem como à informação que dão a agências de viagem tais como data de nascimento, números de cartão de crédito, nomes de amigos e família, endereços email, preferências alimentares e informação de saúde". 
Os destaques são do NFINITOALDOLUIZ leia toda a matéria aqui.


Sinto muito me perdoe te amo sou grato

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Como é Possível Orquestrar e Executar um Ataque Terrorista, Sem Que Nem Mesmo os Próprios Terroristas Saibam Quem é o Verdadeiro Mentor e Qual é o Seu Objetivo



Um dos elementos cruciais na rede global dos Illuminati é a técnica da “compartimentalização”. Essa técnica é muito enfatizada por David Icke em seus livros.

A estrutura dos Illuminati é a de pirâmides subordinadas a pirâmides maiores, que por sua vez estão subordinadas a pirâmides maiores ainda, até que se chega a uma pirâmide que comanda todas as outras. É parecido com bonecas russas, uma dentro da outra.

Tome como exemplo as estruturas hierárquicas atuais dos bancos, empresas, universidades, governos, etc, e você verá que elas têm a forma de pirâmides compartimentalizadas. O caixa do banco não tem a mínima idéia do que o gerente está planejando, e este por sua vez também não sabe o que se passa a nível regional; quem cuida do nível regional também não sabe quais são os planos para o nível nacional, e por aí vai.

Só quem conhece os verdadeiros planos e intenções desse banco são as pessoas que ocupam os cargos no topo da pirâmide, e elas são as poucas que têm noção de como todas as contribuições individuais e inocentes dos níveis inferiores se encaixam. A maioria arrasadora dos funcionários de organizações desse tipo, incluindo aí agencias como a CIA, o FBI, não sabem qual é o rumo real que suas ações irão tomar em conjunto, porque eles estão muito compartimentalizados em seus próprios nível, que dirá em níveis mais altos.

Do ponto de vista de um indivíduo na parte baixa da pirâmide, o que à primeira vista parece apenas um ato inocente, pode vir a se tornar muito ameaçador quando em conjunto com as contribuições dos outros.

A pirâmide bancária, por exemplo, é formada por pirâmides cada vez maiores, até que se chega a uma que controla todo o sistema bancário global. No topo dessa pirâmide, encontramos algumas poucas famílias muito bem relacionadas entre si, que podem ser identificadas em posições de poder desde o mundo antigo, e que comandam e manipulam o sistema financeiro internacional de acordo com os seus próprios interesses.

A mesmíssima coisa acontece nos governos, nas multinacionais, nos impérios de mídia, na rede de sociedades secretas, nas agencias de “inteligência” como a CIA, e por aí vai. Cada uma tem os seus compartimentos ignorantes e dependentes dos compartimentos à cima, aprisionados por pirâmides maiores. Nos níveis superiores, instituições como bancos, governos e empresas, aparentemente independentes, são todas A MESMA organização, controladas PELAS MESMAS pessoas.

As principais instituições e grupos que afetam as nossas vidas diárias se ligam à elite global. São eles que decidem quais serão as políticas coordenadas a serem implementadas em todas as organizações sob o seu comando. As pessoas nos compartimentos inferiores não têm a menor idéia do quê fazem parte.



Essa estrutura Illuminati de pirâmides compartimentalizadas lhes permite organizar atrocidades como aquelas cometidas no 11 de setembro, enquanto os terroristas que realmente seqüestraram os aviões não têm idéia de quem é o verdadeiro chefão. Por exemplo, a CIA (que é uma mera ferramenta, e freqüentemente serve de bode expiatório para proteger outras agências superiores) financiou e deu suporte aos rebeldes e terroristas Afegãos, que mais tarde se tornariam o Taliban, durante a invasão soviética.

Mas o dinheiro e o apoio não vinham direto dos EUA, passavam primeiro pelo Paquistão e por outros países. Enquanto alguns Afegãos sabiam que era da CIA, a grande maioria ignorava o fato de estavam sendo usados como peões nesse jogo global.

Os Illuminati não controlam todos nessas organizações, eles controlam apenas as pessoas que tomam as decisões. Através desses poucos cargos poderosos, todos os outros indivíduos na pirâmide são comandados. Não é necessária muita gente para controlar a política e as ações de uma organização qualquer se você tem o controle de posições chave.

Em um ataque terrorista, o seqüestrador de um avião ou um homem bomba pode ter sido programado mentalmente para fazer isso, ou pode genuinamente acreditar que está servindo à sua religião ou a sua causa. Provavelmente uma combinação dos dois. Isso não importa para os Illuminati, o que lhes interessa é o resultado dessa ação.

Os superiores diretos dos seqüestradores ou dos homens-bomba não precisam ser necessariamente os organizadores do atentado. São meras marionetes. Quem realmente controla uma organização terrorista? Com certeza não são os homens-bomba!

Os Illuminati não representam um país, uma ideologia, uma religião ou uma facção. Eles CRIAM as facções, e as usam para manipular o jogo. Dividir para conquistar. Enquanto isso, centralizam o poder nas próprias mãos ainda mais.

Como a pirâmide maior engloba as menores, chega-se a um ponto na estrutura onde a mesma força manipula e organiza ao mesmo tempo os horrores de um atentado terrorista e a RESPOSTA a esse atentado, através de marionetes como Bush, Collin Powell e Tony Blair.

E é assim que eles colocam para funcionar o seu esquema de um problema seguido de uma reação popular, acompanhado de uma “solução” (problema-reação-solução). Uma das suas pirâmides cria o problema do terrorismo, outra pirâmide (a mídia) diz às pessoas apenas a versão Illuminati desse mesmo problema (98% dos jornalistas não sabem desse esquema), e por último uma outra pirâmide oferece a “solução” que acaba por avançar a agenda global da Illuminati, algo que eles queriam desde o começo. No caso do terrorismo, a solução apresentada gerou uma grande diminuição das liberdades individuais e uma desculpa para entrar em guerras.

Traduzido por: Keel Lorentz
NOVA ERA
SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A NOVA ORDEM MUNDIAL ESCRAVAGISTA AVANÇA SUA AGENDA DE DOMINAÇÃO DO MUNDO

Grupos de direitos humanos denunciam abusos em Honduras

2 horas, 34 minutos atrás
Por Frank Jack Daniel


TEGUCIGALPA (Reuters) - Mortes suspeitas. Espancamentos. Polícia disparando a esmo. A vida sob o governo de facto de Honduras às vezes se parece estranhamente com o passado negro de regimes militares da América Latina.
Nos três meses desde que soldados derrubaram o presidente Manuel Zelaya e o levaram, de pijama, para fora do país, grupos de defesa dos direitos humanos hondurenhos e estrangeiros dizem que as forças de segurança cometeram uma série de abusos.
Eles relacionam pelo menos 10 mortes ao governo de facto de Roberto Micheletti, nomeado presidente após o golpe de 28 de junho. O governo admite que três pessoas morreram durante os protestos.
A Anistia Internacional disse em setembro que Honduras corre o risco de tornar-se um Estado sem lei, onde a polícia e os militares agem sem nenhum respeito aos direitos humanos.
A repressão aos protestos contra o golpe cresceram depois que Zelaya voltou ao país em 21 de setembro, se refugiou na embaixada brasileira e convocou seus simpatizantes a irem às ruas.
O grupo hondurenho de defesa dos direitos humanos Cofadeh disse ter várias informações de policiais disparando suas armas em áreas pobres de Tegucigalpa.
Alguns dos tiroteios aconteceram durante o toque de recolher durante a noite, imposto por Micheletti.
O desempregado Angel Manuel Osorto violou o toque de recolher ao sair de casa para pegar dinheiro emprestado para um tratamento médico para sua mulher grávida e seu filho de 13 anos foi atingido por um disparo dado por um policial numa motocicleta.
"Quando voltávamos para casa uma patrulha da polícia passou atirando. Uma das balas o atingiu", disse Osorto. "Graças a Deus ele está vivo."
Nessa mesma noite um simpatizante de Zelaya foi morto a tiros. Outros cinco foram hospitalizados com ferimentos a bala. "As pessoas estão aterrorizadas de sair à noite. Estou assustado com as autoridades", disse Osorto.
Os toques de recolher foram revogados em Honduras, mas Micheletti impôs um decreto de emergência que permite ao Exército e à polícia reprimir os protestos. E eles fazem isso atirando bombas de gás em qualquer pequena manifestação.
O chefe da polícia de Tegucigalpa, Leandro Osorio, negou os abusos e disse que grupos esquerdistas de defesa dos direitos humanos são parciais e favoráveis a Zelaya.
"Eles dirão que há várias pessoas feridas nos hospitais, mas isso não é verdade", disse ele à Reuters.

Ilustração de Latuff
sinto muito me perdoe te amo sou grato

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

COLABORAÇÃO DO BLOGUEIRO NO DIA DA CRIANÇA PARA ESCLARECIMENTOS SOBRE ÚLTIMOS EPISÓDIOS VEICULADOS PELA MÍDIA


Diante dos últimos episódios que envolvem o MST e vêm repercutindo na mídia, a direção nacional do MST vem a público se pronunciar.
1. A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. O resultado do Censo de 2006, divulgado na semana passada, revelou que o Brasil é o país com a maior concentração da propriedade da terra do mundo. Menos de 15 mil latifundiários detêm fazendas acima de 2,5 mil hectares e possuem 98 milhões de hectares. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras.

2. Há uma lei de Reforma Agrária para corrigir essa distorção histórica. No entanto, as leis a favor do povo somente funcionam com pressão popular. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988.

A Constituição Federal estabelece que devem ser desapropriadas propriedades que estão abaixo da produtividade, não respeitam o ambiente, não respeitam os direitos trabalhistas e são usadas para contrabando ou cultivo de drogas.

3. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas, como acontece, por exemplo, no Pontal do Paranapanema e em Iaras (empresa Cutrale), no Pará (Banco Opportunity) e no sul da Bahia (Veracel/Stora Enso). São áreas que pertencem à União e estão indevidamente apropriadas por grandes empresas, enquanto se alega que há falta de terras para assentar trabalhadores rurais sem terras.

4. Os inimigos da Reforma Agrária querem transformar os episódios que aconteceram na fazenda grilada pela Cutrale para criminalizar o MST, os movimentos sociais, impedir a Reforma Agrária e proteger os interesses do agronegócio e dos que controlam a terra.

5. Somos contra a violência. Sabemos que a violência é a arma utilizada sempre pelos opressores para manter seus privilégios. E, principalmente, temos o maior respeito às famílias dos trabalhadores das grandes fazendas quando fazemos as ocupações. Os trabalhadores rurais são vítimas da violência. Nos últimos anos, já foram assassinados mais de 1,6 mil companheiros e companheiras, e apenas 80 assassinos e mandantes chegaram aos tribunais. São raros aqueles que tiveram alguma punição, reinando a impunidade, como no caso do Massacre de Eldorado de Carajás.

6. As famílias acampadas recorreram à ação na Cutrale como última alternativa para chamar a atenção da sociedade para o absurdo fato de que umas das maiores empresas da agricultura - que controla 30% de todo suco de laranja no mundo - se dedique a grilar terras. Já havíamos ocupado a área diversas vezes nos últimos 10 anos, e a população não tinha conhecimento desse crime cometido pela Cutrale.

7. Nós lamentamos muito quando acontecem desvios de conduta em ocupações, que não representam a linha do movimento. Em geral, eles têm acontecido por causa da infiltração dos inimigos da Reforma Agrária, seja dos latifundiários ou da policia.

8. Os companheiros e companheiras do MST de São Paulo reafirmam que não houve depredação nem furto por parte das famílias que ocuparam a fazenda da Cutrale. Quando as famílias saíram da fazenda, não havia ambiente de depredações, como foi apresentado na mídia. Representantes das famílias que fizeram a ocupação foram impedidos de acompanhar a entrada dos funcionários da fazenda e da PM, após a saída da área. O que aconteceu desde a saída das famílias e a entrada da imprensa na fazenda deve ser investigado.

9. Há uma clara articulação entre os latifundiários, setores conservadores do Poder Judiciário, serviços de inteligência, parlamentares ruralistas e setores reacionários da imprensa brasileira para atacar o MST e a Reforma Agrária. Não admitem o direito dos pobres se organizarem e lutarem.

Em períodos eleitorais, essas articulações ganham mais força política, como parte das táticas da direita para impedir as ações do governo a favor da Reforma Agrária e "enquadrar" as candidaturas dentro dos seus interesses de classe.

10. O MST luta há mais de 25 anos pela implantação de uma Reforma Agrária popular e verdadeira. Obtivemos muitas vitórias: mais de 500 mil famílias de trabalhadores pobres do campo foram assentados. Estamos acostumados a enfrentar as manipulações dos latifundiários e de seus representantes na imprensa.

À sociedade, pedimos que não nos julgue pela versão apresentada pela mídia. No Brasil, há um histórico de ruptura com a verdade e com a ética pela grande mídia, para manipular os fatos, prejudicar os trabalhadores e suas lutas e defender os interesses dos poderosos.

Apesar de todas as dificuldades, de nossos erros e acertos e, principalmente, das artimanhas da burguesia, a sociedade brasileira sabe que sem a Reforma Agrária será impossível corrigir as injustiças sociais e as desigualdades no campo. De nossa parte, temos o compromisso de seguir organizando os pobres do campo e fazendo mobilizações e lutas pela realização dos direitos do povo à terra, educação e dignidade.

São Paulo, 9 de outubro de 2009

DIREÇÃO NACIONAL DO MST
















HERÓICO MST
SINTO MUITO ME PERDOE TE AMO SOU GRATO!
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